Nessa época, muitas igrejas são atacadas e cristãos violentados por causa do nome de Cristo.
Comemorar a Páscoa e celebrar a ressurreição de Cristo não é algo tão simples e tranquilo para cristãos que vivem no contexto de perseguição religiosa.
Em países onde o cristianismo é proibido, essa é uma época de violência e ataques, em especial nos países onde a maioria segue o islamismo.
Segundo a Portas Abertas, nos últimos anos, muitos ataques se destacaram — um deles ocorreu em 2021, quando dois homens-bomba entraram numa igreja em Makassar, na Indonésia. Os dois morreram e várias pessoas ficaram gravemente feridas.
“Alguns cristãos se feriram gravemente e todos os presentes ficaram traumatizados. Suas vidas nunca mais serão as mesmas”, disse um colaborador da organização.
Um dos ataques mais mortais na Páscoa
Em seu site, a Portas Abertas relembra do maior ataque de Páscoa a cristãos, ocorrido em 21 de abril de 2019, no Sri Lanka. Na ocasião, 259 pessoas morreram e 500 ficaram feridas.
O ataque foi coordenado em três igrejas e três hoteis onde a data era celebrada. O grupo terrorista Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pelo atentado que foi causado por sete homens-bomba.
As consequências foram trágicas e, até o dia de hoje, as famílias das vítimas lidam com a dor e a perda. Apesar disso, muitos compartilharam que os que morreram pareciam estar preparados e dispostos a entregar completamente suas vidas a Cristo. “Isso é percebido na fala dos familiares”, destacou a organização.
‘Quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele’
Há inúmeros ataques que poderiam ser relatados em épocas festivas como a Páscoa. No domingo do dia 2 de abril, enquanto acontecia uma vigília de Páscoa na igreja Akenawe, em Benue, um grupo islâmico extremista invadiu o local com violência, matando um menino.
Conforme o Guiame divulgou, muitos membros ficaram feridos, incluindo o líder da igreja, que foi raptado com outros dois cristãos pelos terroristas.
Neste ano, enquanto os cristãos que são livres da perseguição estão se preparando para se reunir com a família, no próximo domingo, os cristãos perseguidos estão apreensivos sobre o que pode acontecer com eles.
“Nossa esperança é que, como escrito em Efésios 2, por estarmos em Cristo, Deus nos salve por meio de sua graça e nos permita participar de sua ressurreição, o que nos tornará um só corpo”, escreveu a Portas Abertas.
“Ao sabermos sobre o que nossos irmãos enfrentam em todo o mundo, precisamos colocar em prática o que Paulo nos ensina em 1 Coríntios 12.26, que quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele. Somos encorajados pelos testemunhos dos sobreviventes e familiares das vítimas de ataques ocorridos no mês da Páscoa. Essas histórias nos motivam a continuar depositando nossa plena confiança em Deus, que é nosso refúgio e auxílio em meio às adversidades”, conclui a organização ao pedir orações pela Igreja Perseguida.
FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PORTAS ABERTAS
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