terça-feira, 2 de abril de 2024

AMOR É AÇÃO

 


 Amor em Ação

Texto: 2 Reis 7.1-18

Quando passamos por uma experiência incrível nossa vontade é contar para todo mundo. Após uma viagem marcante, um restaurante surpreendente ou uma compra de boa qualidade, tratamos logo de contar tudo para os nossos amigos. Fazemos isso porque queremos que as pessoas que amamos também experimentem aquela comida, produto ou lugar.

Quem não fica atento às opiniões dos clientes antes de fazer uma reserva ou compra online? Essa tendência é tão forte, que sites e empresas se tornaram especialistas em reunir indicações e opiniões de clientes. As pessoas costumam compartilhar entre si esse tipo de experiência, movidas por sentimentos como empatia e solidariedade.

 Em geral, não queremos que outras pessoas passem por uma experiência ruim, se estiver ao nosso alcance evitar. E queremos muito que as pessoas vivenciem uma experiência gratificante. Faz parte da atitude de um ser humano saudável compartilhar boas notícias com os seus semelhantes. Agora vamos aplicar essa mesma atitude à nossa vida espiritual?

Deus tem sido abundante e generoso! Diante de tantas coisas especiais que experimentamos em Cristo, fica uma questão: e agora?

Pergunta: O que faremos diante da salvação e do cuidado de Deus com as nossas vidas? Vamos guardar só para nós ou vamos compartilhar?

Há um relato bíblico muito forte que ilustra a importância de compartilharmos boas notícias. Antes de entrar em 2 Reis 7, vamos entender o contexto dessa história.

No capítulo 6, vemos que Bem-Hadade, rei da Síria, cercou a cidade de Samaria com seu exército: O cerco durou tanto e causou tamanha fome que uma cabeça de jumento chegou a valer oitenta peças de prata, e uma caneca de esterco de pomba, cinco peças de prata (2 Reis 6:25).

A situação foi tão severa que uma mulher, junto com sua vizinha, cozinhou e comeu o próprio filho. Imagine uma mãe comer o próprio filho. Que tristeza, que nível de desespero! Resumindo, a situação de Samaria era um caos total.

Podemos ver o contexto tão desafiador em que todos os moradores da cidade de Samaria estavam vivendo. Agora, lhe convido, para  ler a Bíblica em 2 Reis 7: 1-18.

Trata-se de uma situação muito extrema e repleta de lições para a nossas vidas. Então quais lições podemos destacar? Eis algumas lições:

1. SEM A GRAÇA DE DEUS O HOMEM ESTÁ EM MISÉRIA TOTAL (2 Rs 6.25-30; 2 Rs 7:4)

Façamos um paralelo dessa história com a nossa condição espiritual. Um dia, cada ser humano esteve longe de Cristo. Sem Cristo não tínhamos acesso à presença de Deus e nem às bençãos que Ele conquistou para nós. Um dia, cada ser humano esteve aprisionado e sem saída. Sem alimento espiritual e sem vida (Ef.2.1).

Da mesma forma que os moradores de Samaria, uma pessoa longe de Cristo está em situação de miséria espiritual, pagando caro para comer “cabeça de jumento” ou “esterco de pomba”. Sem Cristo, as pessoas estão dispostas a passar por cima umas das outras, “devorar” umas às outras, para satisfazer suas vontades.

Um mundo longe de Deus está em cenário de guerra e caos. Sem a intervenção divina, sem a graça e o poder de Deus, o resultado é falta de esperança. Uma pessoa sem Deus não consegue se salvar sozinha, mas precisa da obra redentora da cruz para mudar sua condição espiritual e ter acesso à vida de Deus.

Neste momento eu lhe pergunto: Você crê que somente em Jesus temos acesso à vida e à provisão de Deus? Você já experimentou o milagre da graça ou ainda está preso em seus delitos e pecados?

2. O AGIR EXTRAORDINÁRIO DE DEUS ( 2 Rs 7.5-7)

No relato bíblico que acabamos de ler, é impressionante a maneira milagrosa como Deus salvou a população de toda aquela cidade. O exército inimigo estava orgulhoso, apenas aguardando a cidade se render devido à fome e miséria. Estavam bem próximos da rendição, quando Deus veio em socorro do seu povo. Ele causou pavor no meio do acampamento arameu e eles fugiram desesperados.

É exatamente assim que nossos inimigos fogem diante do Deus dos exércitos. Quando eles ouvem a voz de muitas águas, saem desesperados, deixando tudo para trás. Os despojos inimigos são tesouros que ficam disponíveis para nós nas regiões celestiais. Há uma palavra profética muito forte em Isaías que conta sobre os tesouros escondidos: “Eu irei adiante de você e aplainarei montes; derrubarei portas de bronze e romperei trancas de ferro. Darei a você os tesouros das trevas, riquezas armazenadas em locais secretos, para que você saiba que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que o convoca pelo nome. Isaías 45: 2 e 3”.

Meu irmão, entenda que o inimigo está saqueando as pessoas a todo tempo. O diabo tem roubado de muitas pessoas sonhos, identidades, virgindades, dignidades, casamentos, sobriedades, futuros e destinos. O diabo acha que tem poder sobre a vida das pessoas e isso só acontece até que Jesus entre em cena.

Quando o poder da cruz é acionado, o inimigo foge deixando todos os tesouros para trás. E quando a Igreja chega, as portas do inferno não podem prevalecer contra ela. É exatamente isso que podemos experimentar quando vivemos em obediência ao Senhor. Veremos o inimigo fugindo e Deus entregando em nossas mãos a identidade e o destino das pessoas que amamos.

Creia e tome posse da salvação e da libertação dos seus amigos e parentes. Avance na autoridade do nome de Jesus e traga das trevas para a luz a vida das pessoas. Em Cristo, romperemos as trancas de ferro para buscar os tesouros escondidos, a fim de devolver aos nossos amigos o que o inimigo havia roubado deles. Portanto, pare e pense!  Antes de conhecer a Cristo, o que o diabo estava roubando de você?

3.  UMA NOTÍCIA MARAVILHOSA ( 2 Rs 7.9-11)

Deus escolheu leprosos para descobrir o grande livramento, pois a ênfase não estava nos mensageiros e sim na notícia maravilhosa que eles carregavam. Aqueles leprosos não tinham saída, não tinham recursos e não tinham a quem recorrer. Eles estavam sujos e não eram dignos. Ainda assim, foram os primeiros a experimentar tão poderosa salvação.

 Alguém, para ser salvo, deve reconhecer-se nessa condição de ser um pecador necessitado. Deixar de lado a autossuficiência e aceitar o presente da salvação. Não tem relação com merecimento ou ser uma pessoa melhor que as outras. É um presente! Deus simplesmente libertou e salvou. É uma ação totalmente graciosa. Foi uma ação totalmente divina.

O que resta àqueles que se reconhecem como pecadores necessitados é desfrutar e se alegrar em tudo o que Deus já fez. E como toda pessoa que tem coração, além de desfrutar, surge a necessidade de compartilhar as boas notícias. É possível perceber no texto bíblico que aqueles homens ficaram muito incomodados e até com medo de desfrutar sozinhos daqueles despojos (2 Rs 7.8,9).

Chega a ser absurdo pensar que uma cidade inteira estava morrendo de fome e eles sozinhos desfrutando de tamanha abundância. Nesse ponto, voltamos à nossa introdução. Se gostamos de compartilhar experiências de viagens, restaurantes e produtos, imagina o que devemos fazer com a experiência da salvação e de uma vida nova com Cristo.

Não existe notícia mais maravilhosa do que a salvação! Não existe privilégio maior do que ter a comunhão com Deus restaurada! Além de ser uma transformação poderosa na vida terrena de uma pessoa que passa a caminhar com Cristo, a salvação é a única notícia capaz de mudar a eternidade de uma pessoa. É o mais fascinante projeto de vida. É um absurdo inimaginável uma pessoa conhecer a salvação e não querer compartilhar com os outros. Não existe ato mais egoísta e com consequências mais catastróficas. Então, é tempo de nos levantarmos e proclamar a salvação em Cristo nos quatro cantos da nossa cidade, país e do mundo.

Você já recebeu a salvação e tem convicção de passar a eternidade com Cristo? Se sim, com quais pessoas à sua volta você precisa compartilhar essa notícia maravilhosa? Desperte, hoje mesmo e compartilhe a mensagem da salvação.

4. DEUS CUMPRE A SUA PALAVRA ( 2 Rs 7.1,2,16-20)

 No início do capítulo, por meio de Eliseu, Deus liberou uma palavra de que ele agiria em favor da cidade (2 Rs 7.1,2). Deus prometeu e cumpriu ( 2 Rs 7.16-20). Quem duvidou viu, mas não usufruiu ( 2 Rs 7.16-20). Assim acontecerá na volta de Cristo e no dia do juízo.

Quando olhamos para a Palavra de Deus, podemos ver as suas promessas, tanto no Velho como no Novo Testamento, não podemos duvidar, mas precisamos crer para desfrutar das bênçãos de Deus.

Um dia todas as pessoas estarão diante de Cristo, assim como a palavra afirma (2 Coríntios 5.10). Todos cairão de joelhos e todos espantados vão reconhecer seu senhorio ( Isaías 45.23; Romanos 14.11). Para alguns, será dia de alívio e regozijo (Jo 16.20). Para muitos, será dia de assombro e desespero ( Ml 4.1; 2 Pe 3.10).

Sabemos que esse dia se aproxima, sabemos que as profecias têm se cumprido rapidamente, sabemos que uma pessoa que morre sem Cristo estará despreparada para enfrentar esse dia. A única forma de evitar tamanho sofrimento é anunciando às pessoas sobre a salvação. Veja o que a Bíblia diz:  “Se você confessar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Pois com o coração se crê para justiça, e com a boca se confessa para salvação. porque “todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo”. Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: “Como são belos os pés dos que anunciam boas novas! “Consequentemente, a fé vem por ouvir a mensagem, e a mensagem é ouvida mediante a palavra de Cristo.” Romanos 10: 9, 10, 13-15, 17

Para ser salvo é necessário apenas crer em Cristo. Mas para que alguém tenha fé é indispensável que alguém pregue a Palavra. Somente pela pregação do evangelho, podemos espalhar a grande notícia da salvação e evitar que as pessoas pereçam eternamente.

 Portanto, você se importa com a eternidade das pessoas? Como você pretende espalhar a maravilhosa notícia da salvação disponível em Cristo que morreu na cruz?

CONCLUSÃO

Portanto, devemos nos perguntar: nossos Pequenos Grupos, nossas sociedades, igrejas são ambientes de compaixão e salvação? Impossível olhar para os textos bíblicos como estes e não se importar com o mundo à nossa volta. Não queremos, de jeito nenhum, ser negligentes com a salvação das pessoas. Também não queremos ser teóricos a respeito disso. Vamos agir de maneira prática e consistente. A primeira coisa que devemos fazer é orar pelas pessoas e a segunda é nos levantar e pregar o evangelho. Neste momento liste alguns nomes que serão alvos individuais de intercessão. É tempo de compaixão! Compaixão é AMOR COM AÇÃO!

Vamos juntos anunciar a maravilhosa notícia da salvação em Cristo Jesus. Envolva-se! Chegou a hora dos seus familiares, vizinhos e amigos conhecerem o amor de Cristo! Mas eu e você não podemos ficar parados, precisamos obedecer ao nosso Senhor que nos comissionou Mateus 28.18-20.

Adapt. Pr. EVF

ADORAÇÃO FÚTIL E BANAL

 Devocional Semear

João 4.23


Do mesmo modo como já sabemos que Deus ama ser adorado, também é bom que sejamos conscientes que ele não aceita qualquer adoração.

Jesus já deixou muito claro que há um tipo de adorador a quem Deus procura; e estes são aqueles que adoram ao Pai em espirito e em verdade (João 4:23).

A primeira coisa que Deus avalia em qualquer adoração direcionada a ele não é a oferta, mas a autenticidade que há no coração do ofertante.

De modo que toda oferta passa a ser vã, toda expressão de louvor passa a ser abominável, e toda e qualquer cultura ou prática religiosa passa a ser insuportável aos olhos de Deus, quando essas práticas andam de mãos dadas com uma vida de iniquidades, e ainda nos convencemos de que Deus ficará satisfeito com uma adoração Fútil e banal.

Pb. Levi Almeida

sábado, 30 de março de 2024

O SEPULTAMENTO DE JESUS

 



João 19.38-42


Cecil Rhodes dedicou a vida à expansão britânica na África do Sul e também a acumular uma fortuna em diamantes. Morreu antes de completar 50 anos de idade, e suas últimas palavras foram: "Tão pouco foi feito; há tanto por fazer".

 "Eu te glorifiquei na terra", disse Jesus a seu Pai, "consumando a obra que me confiaste para fazer" (Jo 17:4). Seria maravilhoso se todos nós pudéssemos fazer um relatório como esse no final de nossa jornada nesta vida. Saber que concluímos a obra que Deus nos confiou e que glorificamos seu nome certamente nos levaria a olhar para trás com gratidão e a olhar para frente com ânimo e esperança.

 Destacamos aqui quatro pontos a respeito do sepultamento.

 Em primeiro lugar, o pedido de José de Arimateia (19.38). Mateus nos dá três informações sobre esse homem: ele era de Arimateia, cidade dos judeus, rico e discípulo de Jesus (Mt 27.37). Marcos nos dá duas informações novas sobre ele: era um ilustre membro do Sinédrio e esperava o reino de Deus (Mc 15.43). Lucas nos oferece, também, duas informações novas: era homem bom e justo; e não tinha concordado com o desígnio e ação dos outros membros do Sinédrio acerca do processo e condenação de Jesus (Lc 23.50,51). João, porém, nos dá uma informação extra. Diz que ele não teve coragem para assumir seu posicionamento acerca de Cristo publicamente, com medo de retaliação (19.38). Esse homem é quem vai a Pilatos reivindicar o corpo de Jesus para ser sepultado.

 Pela lei romana, os condenados à morte perdiam o direito à propriedade e até mesmo o direito de serem

enterrados. Frequentemente, o corpo dos acusados de traição permanecia apodrecendo na cruz. E digno de nota que nenhum parente ou discípulo tenha reivindicado o corpo de Jesus.

 José de Arimateia empregou a palavra grega soma para pedir o corpo de Jesus. Pilatos o cedeu, usando a palavra grega ptoma. A primeira palavra fala acerca da personalidade total, fato que implica o cuidado e o amor de José de Arimateia. A palavra usada por Pilatos dá ao corpo apenas o significado de cadáver ou carcaça. Essas diferentes palavras representam diferentes atitudes acerca da vida e da morte.16

 John Charles Ryle diz que outros tinham honrado e confessado nosso Senhor quando o viram fazendo milagres, mas José o honrou e confessou ser seu discípulo quando o viu frio, ensanguentado e morto. Outros tinham demonstrado amor a Jesus enquanto ele estava falando e vivendo, mas José de Arimateia demonstrou amor quando ele estava silencioso e morto.

 

Em segundo lugar, a cooperação de Nicodemos (19.39, 40). Nicodemos era fariseu, um dos principais dos judeus (3.1) e mestre em Israel (3.10). Foi ter com Jesus de noite e provavelmente se tornou, à semelhança de José de Arimateia, um discípulo oculto de Jesus. Charles Erdman destaca que esses dois homens, José de Arimateia e Nicodemos, não tiveram a coragem de assumir suas convicções e deixaram de dar seu apoio e estímulo ao mestre quando vivo; agora aparecem para lhe prestar a última homenagem depois de morto. Trata-se de duas autoridades, homens de posição social e prestígio: José de Arimateia deposita o corpo de Jesus em túmulo novo, de sua propriedade; e Nicodemos envolve-o numa profusão de 43 quilos de ricas especiarias.17 Nicodemos, que começou confuso no meio da noite (3.1-15), terminou confessando sua fé abertamente em plena luz do dia (19.39,40).18

 Em terceiro lugar, o jardim (19.41). Próximo ao monte da Caveira onde Jesus fora crucificado, havia um jardim, e ali, em um sepulcro novo, depositaram o corpo de Jesus.

 Em quarto lugar, o sepultamento (19.42). Jesus foi sepultado nesse túmulo novo, cavado na rocha, perto do Gólgota. O sepultamento é a evidência de sua morte, e a ressurreição é a prova de sua vitória sobre a sepultura.

Adapt.


O Sábado do Silêncio

Devocional Semear

 E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado. Lucas 23:54


Não sei se você já percebeu, mas nenhum dos quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas ou João) fazem qualquer menção do que aconteceu no dia seguinte à morte de Jesus.

É um sábado de pleno silêncio, onde parece que por um espaço de tempo as cortinas da história se fecharam sem qualquer informação do que se passou naquele dia, nem na terra nem no céu.

A sexta-feira era o dia da preparação dos judeus, onde eles se organizavam de tal forma que nada fosse feito no sábado, senão as suas obrigações religiosas. Logo, é fácil concluir que naquele sábado toda Jerusalém estava cumprindo o shabbat.

Mas, e nos céus? 

Bem, as Escrituras também nada cita sobre o que aconteceu no céu naquele sábado, mas fico a imaginar a festa que já estava sendo preparada para quando rompesse o domingo.

Pb. Levi Almeida

sexta-feira, 29 de março de 2024

O PODER DA RESSURREIÇÃO DE JESUS

 


João 20:19-31

A notícia de que Jesus estava vivo come­çou a espalhar-se entre seus seguidores, primeiro timidamente, depois com entusiasmo. Nem mesmo seus discípulos creram nos relatos, e Tomé exigiu provas. Mas em todo lugar onde as pessoas eram confrontadas com a realidade da ressurreição de Cristo, sua vida era transformada. Na verdade, essa mesma experiência transformadora encontra-se a nossa disposição hoje.

Ao ler em João 20:19-31 as mudanças ocorridas na vida dessas pessoas, convém perguntar: "Tive um encontro pessoal com o Cristo ressurreto? Ele já transformou minha vida?"

 

1. DO MEDO À CORAGEM (Jo 20:19-25)

Jesus descansou no túmulo durante o sábado e ressuscitou dos mortos no primeiro dia da semana. O sétimo dia da semana, o shabbath, comemora a obra consumada de Deus na criação (Gn 2:1-3). O Dia do Senhor comemora a obra consumada de Cristo na "nova criação". Deus Pai trabalhou durante seis dias e, depois, descansou. Deus o Filho sofreu na cruz durante seis horas e, depois, descansou.

De que maneira Jesus transformou o medo dos discípulos em coragem? Indo ter com eles. Não sabemos onde esses homens assustados estavam reunidos atrás de portas fechadas, mas Jesus encontrou-os e tranquilizou-os. Em seu corpo ressurreto, era capaz de entrar em um cômodo sem sequer abrir as portas! Era um corpo sólido, pois Jesus pediu que o tocassem e até comeu junto com eles (Lc 24:41-43). Mas era um tipo diferente de corpo, não sujeito ao que chamamos de "(eis da natureza".

A essa altura, os temores dos discípulos haviam se dissipado. Não tinham dúvidas de que seu Senhor estava vivo e de que estava cuidando deles. Tinham "paz com Deus" e também "a paz de Deus" (Fp 4:6, 7). Receberam uma comissão sublime e sagrada bem como o poder para cumpri-la. Foi-lhes dado o enorme privilégio de fazer as boas novas de perdão ao mundo todo. Tudo o que lhes restava fazer era esperar em Jerusalém até que também lhes fosse dado o Espírito Santo.

 

2. DA INCREDULIDADE À CONVICÇÃO (Jo 20:26-28)

Por que Tomé não estava com os outros discípulos quando se reuniram no final do dia da ressurreição? Sentia-se tão decepcionado que não quis se encontrar com seus amigos? Quando estamos desanimados e derrotados, precisamos ainda mais dos amigos! A solidão só alimenta o desânimo e, o que é ainda pior, leva-nos a sentir pena de nós mesmos.

Em que Tomé se recusou a crer? Nos relatos de outros cristãos de que Jesus Cristo estava vivo. O verbo "dizer", em João 20:25, significa que os discípulos "disseram-lhe repetidamente" que haviam visto o Senhor Jesus Cristo vivo. Sem dúvida, as mulheres e os discípulos a caminho de Emaús também deram seu testemunho. Por um lado, admiramos o desejo de Tomé de ter uma experiência pessoal, mas por outro, devemos reconhecer seu erro ao impor condições para Jesus cumprir.

Para nós, é um grande estímulo saber que Deus se interessou pessoalmente e se preocupou com o "Tomé incrédulo". Mostrou o desejo de fortalecer a fé de Tomé e de incluí-lo nas bênçãos reservadas aos seguidores de Cristo. Tomé serve para nos lembrar de que a incredulidade priva-nos de bênçãos e de oportunidades.


3. DA MORTE À VIDA (Jo 20:29-31)

João não seria capaz de terminar seu livro sem transpor o milagre da ressurreição para a realidade de seus leitores. Não devemos invejar Tomé e os demais discípulos como se não pudéssemos experimentar o poder da ressurreição de Cristo em nossa vida hoje. Foi justamente por isso que João escreveu este Evangelho - para que as pessoas de todas as eras soubessem que Jesus é Deus e que a fé em Cristo traz vida eterna.

Não é necessário "ver" Jesus Cristo para crer. Sem dúvida, foi uma bênção aos primeiros cristãos ver seu Senhor e saber que estava vivo, mas não foi isso o que os salvou. Não foram salvos por ver, mas por crer. A vida é concedida "em seu nome". O que é o seu nome? No Evangelho de João, a ênfase é sobre sua designação "Eu Sou". Jesus faz sete grandes declarações de "Eu Sou" neste Evangelho, oferecendo ao pecador tudo de que ele precisa.

Se ainda não tomou essa decisão, faça-o agora. "Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus" (Jo 3:36).

Pr. EVF.


Que Farei de Jesus, chamado Cristo?

Devocional Semear 

 Replicou-lhes Pilatos: Que farei, então, de Jesus, chamado Cristo? Seja crucificado! Responderam todos.  Mateus 27:22

Estava nas mãos de Pilatos o decidir sobre o destino de Jesus e Barrabás.

Sobre Barrabás pesa a acusação de ser ele um malfeitor, um desordeiro, um delinquente não só já conhecido pelos judeus como também pelas autoridades romanas, por isso ele estava preso.

Já sobre Jesus, a acusação é: Ele se diz ser o filho de Deus.

A própria pergunta de Pilatos já era mais que suficiente para que ele legislasse justamente, pois na sua pergunta já existe a resposta do seu dilema. Que Farei de Jesus, chamado CRISTO? Ou seja, que farei do ungido, do Messias, do prometido de Deus?.

E frente a uma decisão que parecia tão óbvia e fácil de se tomar, ainda assim Pilatos e a multidão optou por crucificar ao Cristo e continuar na companhia de Barrabás.

E você! Que tem feito de Jesus, chamado Cristo?


Pb. Levi Almeida

quinta-feira, 28 de março de 2024

A ÚLTIMA CEIA

 

Devocional Semear

E disse-lhes: Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes do meu sofrimento. 
Lucas 22:15

Existia uma razão pela qual Jesus desejou participar ardentemente com os discípulos daquela que seria a sua última ceia na terra, mesmo sabendo que aquilo que lhes aguardava posteriormente era angústia e sofrimento.

Mesmo diante da realidade da agonia da cruz, Cristo não se eximiu de participar da concretização do plano da nossa salvação, o qual estava por acontecer, e tão somente por meio de Cristo, a nossa aliança com o Pai seria restaurada. 

Aquela última ceia na companhia de seus discípulos se tornou tão importante para Jesus, porque ela era o prenúncio de algo muito mais poderoso que irá acontecer na vida de todos quantos amam ao Senhor Jesus; e ele nos revelou dizendo: "Porque agora vos digo que não comerei outra vez em vossa companhia até que ela seja realizada no reino de Deus". (Lucas 22:16).

Pb. Levi Almeida


Pedro, Um homem Transformado para Servir

    João 21 A queda de Pedro foi muito triste, mas a sua restauração foi maravilhosa, onde podemos ver a graça incomparável do Senhor Jesus ...