terça-feira, 10 de dezembro de 2024

É Natal! Jesus, o Pão que Dá Vida ao Mundo.

 


 Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo. João 6:33


Desde os nossos primórdios, o pão sempre representou o principal alimento da humanidade, simbolizando sustento e vida. Mas, frente às nossas carências, o pão de Deus, Jesus Cristo, é o alimento mais necessário a todos os homens, visto que Ele desceu do céu para nutrir nossas almas e nos dar vida, e vida em abundância. 

Por mais rico em nutrientes que seja, nenhum alimento na Terra é capaz de gerar as benesses que encontramos no pão celestial, Jesus.

Natal é, portanto, o tempo para celebrarmos o privilégio de termos recebido de Deus o pão que desceu do céu, para que, uma vez partido por causa de nossas iniquidades, repartisse salvação a todos os homens; a saber, a todos quantos nele crerem, revelando o amor incondicional de Deus a toda humanidade.

Pb. Levi Almeida

Com a queda de Assad na Síria, cristãos enfrentam ‘futuro incerto e perigoso’



 Após 24 anos no poder, o presidente sírio Bashar al-Assad renunciou e deixou o país. (Foto: Flickr/Beshr Abdulhadi)

Primeiro discurso de líder rebelde muçulmano foi feito na Mesquita dos Omíadas, onde a multidão gritava "Allahu akbar" (Deus é grande).


O líder rebelde do grupo que derrubou o ditador da dinastia familiar Bashar al-Assad fez sua primeira declaração pública de dentro da Mesquita dos Omíadas, em Damasco, a capital do país.

Após a tomada da capital síria, Abu Mohammed al-Jawlani, líder da Organização para a Libertação do Levante (Hayat Tahrir al-Sham ou HTS), foi recebido na histórica Mesquita dos Omíadas por uma multidão que exclamava "Allahu akbar" (Deus é grande).

Considerado membro de uma organização terrorista, al-Jawlani é procurado com uma recompensa de US$ 10 milhões por sua captura.

No domingo (08), a histórica Mesquita dos Omíadas, o quarto lugar mais sagrado para os muçulmanos, serviu como palco para a celebração da queda de Assad, simbolizando a transição de poder na Síria.

Mesquita dos Omíadas, o quarto lugar mais sagrado para os muçulmanos. (Foto: Wikipedia)

Durante seu discurso, al-Jawlani declarou que a Síria está "livre" do regime de Bashar al-Assad e destacou a importância da diversidade religiosa no país.

No entanto, o líder do grupo insurgente também afirmou que “esta vitória, meus irmãos, é uma vitória para toda a nação islâmica”.

Regime teocrático

Segundo analistas e estudiosos do Oriente Médio, as declarações de al-Jawlani indicam uma grande possibilidade de a Síria passar a ser governada por um regime teocrático.

Isso pode significar que as minorias religiosas, incluindo os cristãos, enfrentariam um futuro incerto e perigoso sob o controle das forças rebeldes lideradas por islâmicos.

Mesmo com a população cristã minoritária da cidade, significativamente reduzida após anos de guerra civil, persiste o medo de ameaças e restrições crescentes.

Grupo terrorista

Há cerca de uma semana, as forças rebeldes islâmicas, lideradas por Hay'at Tahrir al-Sham, que é designada como uma organização terrorista pelos EUA e Reino Unido, tomaram Alepo.

Em seguida, tomaram outras cidades, como Homs, e a capital, Damasco, no final da noite de sábado, em uma ofensiva abrangente que derrubou as forças do governo sírio.

Após 24 anos no poder, o presidente sírio Bashar al-Assad renunciou e deixou o país com sua família em um voo para a Rússia na noite de sábado, onde se encontra exilado sob a proteção de Vladimir Putin.

Desde que o grupo terrorista HTS assumiu o poder em Alepo, muitos cristãos fugiram, deixando para trás um grupo pequeno, mas decidido, tentando manter sua fé e tradições.

“Os próximos dias e semanas serão cruciais para o destino da comunidade cristã”, disse Jeff King, presidente da International Christian Concern, em uma declaração ao The Christian Post.

“Os cristãos, com raízes que remontam a quase dois milênios, agora enfrentam um futuro incerto e perigoso.”

A Portas Abertas compartilha da mesma opinião: “Comunidades minoritárias, incluindo cristãos, estão se preparando para um futuro incerto. Precisamos orar por nossos irmãos e irmãs pedindo que Deus lhes dê força e coragem”.

Dificuldades

Segundo a Catholic News Agency (CNA), a escassez de pão se agravou, e a água potável continua indisponível em diversas regiões. A agência destaca que essas são apenas algumas das dificuldades enfrentadas pelos moradores.

Os toques de recolher impostos pelo grupo militante, das 17h às 5h, restringem ainda mais a vida cotidiana, deixando muitos moradores, incluindo cristãos, se sentindo confinados e vulneráveis.

Pequenas vans que distribuem pão e água gratuitamente em alguns bairros proporcionam um alívio limitado.

De acordo com a CNA, uma rodovia importante entre Damasco e Alepo também foi bloqueada, deixando os moradores com apenas uma rota alternativa congestionada e perigosa.

O isolamento resultou em várias mortes, incluindo a do Dr. Arwant Arslanian, um médico cristão que foi fatalmente atingido por tiros enquanto tentava fugir da cidade, informou a página do Facebook dos Armênios da Síria.

Um ônibus que transportava jovens cristãos também ficou preso na estrada de Alepo, encontrando abrigo posteriormente na Arquidiocese Ortodoxa Siríaca.

Vários líderes cristãos permaneceram na cidade, oferecendo orientação espiritual e apoio prático às suas comunidades.

Eles se comunicam por meio das mídias sociais, onde realizaram os serviços e orações. Os líderes estão encorajando os moradores cristãos a encarar a realidade com consciência, coragem e fé, segundo relatos.

Proteção a cristãos é duvidosa

A facção islâmica HTS, que é um desdobramento da Al-Qaeda, prometeu proteger os civis, incluindo os cristãos.

Conforme relatado pelo Al-Monitor, em Alepo, o líder al-Jawlani teria declarado:

"Alepo sempre foi um ponto de encontro para civilizações e culturas, e continuará sendo, com uma longa história de diversidade cultural e religiosa".

Apesar das garantias, os temores continuam entre os cerca de 30.000 cristãos de Alepo, uma diminuição em relação aos centenas de milhares que habitavam a cidade antes do início do conflito sírio, em 2011.

População cristã caiu drasticamente na Síria, desde 2011. (Foto: Portas Abertas)

O grupo Christian Solidarity International (CSI), com sede na Suíça, reagiu à garantia dada pelo HTS, afirmando: "A ideologia e a história do HTS oferecem às minorias religiosas em Alepo razões sérias para duvidar dessas promessas".

O HTS frequentemente tem como alvo cristãos em toda a Síria, realizando ataques violentos e sequestros, matando esses civis e confiscando suas propriedades, conforme explicou o CSI.

"Na visão de mundo salafista que orienta o HTS, os cristãos não são hereges a serem destruídos (como os alauítas e os drusos), mas sim 'povo do Livro' – seguidores de religiões reveladas antes da vinda do profeta [islâmico] Maomé. Em terras governadas pelo Islã, eles devem ser feitos dhimmis – um povo protegido, que é mantido em subordinação legal e paga um imposto adicional chamado jizya", continuou o CSI.

"Até agora, o HTS tem evitado impor o status de dhimmi aos cristãos em Idlib, referindo-se a eles como musta’min, ou residentes temporários", reconheceu o grupo. "Mas por quanto tempo o HTS manterá essa distinção?", perguntou o CSI.

A comunidade cristã em Alepo historicamente se alinhou ao governo sírio, que, sob a liderança de Bashar al-Assad, um membro da minoria alauíta, foi visto como protetor das minorias.

A ascensão dos rebeldes ao poder marca uma mudança dramática, despertando lembranças de perseguições passadas durante o regime do Estado Islâmico em partes da Síria.

O EI perseguiu sistematicamente os cristãos, destruindo igrejas e realizando sequestros em massa, antes de ser derrotado em 2019.

Fonte: Guiame, com informações do Christian Post 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

É Natal! O Importante é Nascer de Novo

 


 
Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. 

João 3:7


O que mudou na sua vida com relação a Jesus desde o último Natal até este que se aproxima?

Se nada de significativo aconteceu, isso significa que possivelmente, o Natal para você é apenas mais uma festa para reunir familiares e amigos afim de cumprir mais um rito de um calendário religioso.

Natal não é apenas sobre o nascimento de Jesus, mas também sobre o nosso novo nascimento. Isto porque, o nascimento de Jesus é Deus soprano Vida num ambiente de morte, fazendo com que em Cristo, e somente nEle, tenhamos a oportunidade de restaurar a nossa aliança com o Pai, mudarmos de vida e passarmos pela tão significante e singular experiência de nascer de novo.

Pb. Levi Almeida

Clima natalino chega ao Mackenzie

 


 



Clima natalino chega ao Mackenzie
Luzes de Natal: campus Higienópolis inaugura iluminação especial

No dia 13 de novembro, faltando pouco mais de um mês para o Natal, o campus Higienópolis-Mackenzie (SP) se encheu de luzes natalinas para celebrar a data que se aproxima. O evento foi promovido pela Chancelaria do Mackenzie e pelo Centro Histórico e Cultural Mackenzie, em parceria com o Instituto Presbiteriano Mackenzie e a Superintendência de Infraestrutura. Os corais MackSingers, Coralito, Coral Infantil e Coral da Capela se uniram para celebrar o Natal com canções especiais. 

Jesus Cristo: o real significado do Natal

O chanceler do Mackenzie, Rev. Robinson Grangeiro Monteiro, explicou que o evento é uma demonstração da presença de Jesus. "No Mackenzie, a cada dia é Natal, porque a presença de Jesus, como o centro da vida da instituição, é real, é concreta. Nesta data em especial, nos juntamos ao redor das luzes de Natal, que simbolicamente representam Jesus como a luz do mundo, para celebrar a presença dEle em nossa vida”, afirma. 

O chanceler também disse que somos reflexos da Luz, que é Jesus, manifestando paz, alegria, esperança e amor". Por isso, o Natal é mais do que uma data no calendário: é a celebração do nascimento do Salvador Jesus, como anunciaram os anjos: “eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo!” (Lucas 2:10)

O projeto de decoração natalina

A programação de decoração do campus para o Natal foi realizada pela Superintendência de Infraestrutura (SUINF) do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM). A equipe fez o projeto da iluminação e, junto com a equipe da Chancelaria e do CHCM, definiu onde seriam os pontos de iluminação. A parte decorativa foi feita por uma empresa especializada, enquanto as plantas e lâmpadas foram colocadas pelo setor de elétrica.

“No ano passado surgiu a ideia de fazermos um evento para marcar o acender das luzes de Natal, então, em parceria com a Chancelaria, CHCM e Escola Livre de Música Mary Ann Chamberlain (ELMMAC), pensamos no evento Luzes de Natal, onde os corais participassem com canções natalinas e tivéssemos mensagens de Natal proferidas pelo chanceler”, conta a curadora do CHCM, Luciene Aranha.

“As lembrancinhas foram confeccionadas pelo laboratório da FAU, sob o direcionamento da SUINF. A equipe de comunicação do CHCM ficou responsável pela finalização e arte da embalagem”, detalha a coordenadora técnica do CHCM, Karina de Barros.

Apresentações musicais especiais

A elaboração do roteiro do evento e o repertório musical começou em outubro, com participação especial do coral Macksingers, do CPM-Tamboré, que foi convidado para completar a comemoração deste ano.

A equipe pedagógica da ELMMAC decidiu o repertório e a curadoria do CHCM preparou o texto, sob aprovação do chanceler. “É uma época linda, onde celebramos o nascimento de Jesus e todo seu significado. Os corais trazem mensagens de esperança e as luzes iluminam o campus e os olhares de todos que participam. Já se tornou o evento mais esperado do calendário e temos agora o desafio de inovar e trazer mais surpresas a cada ano”, celebrou com entusiasmo a curadora do CHCM, Luciene Aranha.

O repertório musical contou com a sincronização de melodias tradicionais natalinas do coro com a banda, levando um ritmo de blues e um pouco e pop. “Foi muito legal. Tudo com música ao vivo e o resultado foi gratificante. Toda a comunidade canta em uma só voz a mesma coisa: que Jesus nasceu para morrer e nos salvar dos pecados. Então, é um momento de comunhão entre toda a comunidade”, afirmou o maestro Sueldo Francisco.

Natal é alegria, comunhão e Jesus no coração

“Foi muito legal fazer a apresentação. Achei tudo muito bonito, divertido e especial. Nunca vou me esquecer de ter cantado com os meus amigos. Adorei participar da comemoração e aprender mais sobre o significado do Natal”, destacou a mackenzista Marcella Machado Menegossi, de 10 anos, aluna do campus Higienópolis e integrante do coral da ELMMAC.

A estudante do curso de Jornalismo da UPM, Larissa Maria, foi uma das pessoas presentes no evento e comentou sobre o significado da comemoração para quem assiste: "Eu adoro o Natal. Este momento de festividade é incrível!” Para a mackenzista, a celebração é um momento “encantado e lindo, que traz toda a alegria do Natal". 

Ao final da apresentação, todas as luzes que decoram o campus Higienópolis foram acesas, marcando o início das comemorações natalinas. Em seguida, os espectadores foram presenteados com um item de decoração de Natal e uma mensagem de fé deixada pela Capelania do Mackenzie.

Créditos das fotos: Murillo Medina | CHCM
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terça-feira, 3 de dezembro de 2024

É Natal! O Verbo Se Fez Gente!

 

 

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. João 1:14

Uma das razões pelas quais a história de Jesus é tão fascinante e extraordinária é que ela foi escrita, por assim dizer, no céu, e não na terra.
Jamais a mente humana seria capaz de conceber um plano tão inaudito e rico em detalhes: O Criador de tudo quanto existem nos céus e na terra, se faria como "criatura" para habitar entre os homens, de modo que nEle encontrássemos a vida, a Vida que é a luz dos homens.
Natal é Deus se fazendo gente; é a Luz dissipando as trevas; é o Criador se relacionando em pé de igualdade com a criatura; é o amor  do Pai sendo revelado por meio do Filho,  cheio de amor, graça, perdão verdade, e somente nEle podemos ver a glória,  a glória do verdadeiro Filho de Deus.

Pb. evi Almeida

Instituto Bíblico do Norte Empossa Novo Diretor

 

 

Instituto Bíblico do Norte Empossa Novo Diretor

No dia 30 de novembro, durante a formatura dos alunos do Curso de Plantação de Igrejas, o Instituto Bíblico do Norte (IBN) celebrou a trajetória de liderança do Rev. Milton César de Oliveira, que atuou como diretor de 2010 a 2024. Seu mandato foi marcado por importantes reformas em todos os prédios da instituição, a construção da casa do diretor e de dois apartamentos de apoio, além de um rigoroso e eficaz cuidado com a saúde financeira da instituição. O Rev. Milton deixa um legado de estabilidade e progresso, refletindo uma administração dedicada ao crescimento sustentável do IBN.

Na mesma ocasião, o Conselho Deliberativo (CD) empossou o novo diretor, Rev. Mariano Alves Junior, que chega com uma experiência robusta de mais de 30 anos como missionário pela Junta de Missões Nacionais da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB). Ao longo de sua jornada, o Rev. Mariano desempenhou um papel crucial na plantação e revitalização de igrejas, no pastoreio de missionários e na preparação de obreiros. Sua ligação com o IBN também é de longa data, tendo atuado como deão, vice-diretor e professor, o que lhe confere profundo conhecimento da instituição.

Casado há 34 anos com a missionária e pedagoga Fabiana Maria Correia Alves, sua fiel companheira em sua caminhada de fé e serviço ao Reino. Pai  de dois filhos: Mateus Augusto e Lucas Agusto Juntos, têm servido com dedicação tanto no campo missionário quanto na formação de obreiros para a expansão do evangelho. 

Durante sua atuação na Junta de Missões Nacionais, o Rev. Mariano ocupou as funções de  obreiro, supervisor regional e nacional. Em sua função como supervisor nacional por mais de uma década, ele conheceu bem o movimento missionário no Brasil, atuando junto aos projetos de plantação e revitalização de igrejas de várias regiões de nosso país.

Seu compromisso com a ação social dentro da IPB é reconhecido. Desde 2010, Rev. Mariano é membro ativo do Conselho de Ação Social (CAS), onde exerce a função de Secretário Executivo há mais de 13 anos, com empenho e dedicação as demandas  sociais no âmbito da IPB.

Além de sua vasta experiência prática, o Rev. Mariano possui formação em Gestão de Organizações do Terceiro Setor pela UNICESUMAR, o que reflete seu compromisso com uma liderança eficaz e inovadora no ambiente eclesiástico.

Atualmente, o Rev. Mariano serve como pastor auxiliar na Igreja Presbiteriana de Pinheiros (SP) e como Diretor Executivo e Supervisor de Campos da Junta Missionária de Pinheiros (JMP).

Reconhecido como uma liderança pela participação ativa dos concílios da IPB, o Rev. Mariano Alves Junior está  qualificado para liderar o IBN em sua missão contínua de formar obreiros para a plantação e revitalização de igrejas.

Rogamos a Deus que abençoe ricamente o Instituto Bíblico do Norte sob a liderança do Rev. Mariano Alves Junior, e que esta obra continue a florescer, impactando muitas vidas para a glória do Reino de Deus.

Rev. Digleiton Galvão 
Presidente do CD/IBN.

quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Cientista cristão rebate estudo que alega “explicação científica” para milagre dos peixes

 

Jesus realizou dois milagres em que multiplicou pães e peixes. (Foto ilustrativa: Pixabay)

Em um artigo, pesquisadores afirmam que Jesus não realizou milagres na multiplicação dos pães e peixes, mas que o evento foi resultado de um fenômeno natural; Ken Ham refuta essa afirmação.


Um grupo de cientistas está questionando se a narrativa dos Evangelhos, em que Jesus alimenta 5.000 pessoas com apenas cinco pães e dois peixes foi, de fato, um milagre.

Ken Ham, apologista cristão e fundador do conhecido blog “Answers in Genesis” (Respostas no Gênesis, em português), questiona as afirmações dos pesquisadores.

Em um artigo recente, publicado em um periódico científico, os pesquisadores sugerem que, em vez de uma intervenção sobrenatural divina, a alimentação das 5.000 pessoas e das 4.000 em outra ocasião, assim como a pesca milagrosa, foram apenas “eventos coincidentes”.

Eles estavam investigando o Lago Kinneret, que identificam como o Mar da Galileia mencionado no Novo Testamento.

Para isso, instalaram sensores de temperatura e dispositivos de monitoramento de oxigênio nas profundezas do lago e testaram a velocidade e a direção do vento na superfície.

Em seguida, examinaram "relatos históricos modernos de mortandade de peixes".

‘Apenas mortandade de peixes’

A pesquisa concluiu que os cientistas identificaram períodos curtos em que os ventos fortes na superfície do lago foram capazes de remover o oxigênio das suas profundezas, deixando pouco ou nenhum oxigênio disponível para a vida aquática.

O resultado foi uma mortandade repentina, que, para alguém na praia ou em um barco, parecia uma grande quantidade de peixes subindo lentamente para a superfície do lago, tornando-os facilmente capturáveis – como descrito nos relatos bíblicos.

Esses pesquisadores acreditam que, enquanto Jesus ensinava, um vento soprou sobre o lago, causando uma redução no oxigênio da água devido à estratificação térmica, resultando na morte de um grande número de peixes.

Os peixes flutuaram até a superfície e se deslocaram até a costa, onde “poderiam ser facilmente coletados por uma população faminta”.

Eles também sugerem que, quando Jesus instruiu seus discípulos, que estavam cansados após pescar a noite toda sem sucesso, a jogarem as redes do outro lado do lago, elas atraíram muitos peixes devido à mortandade em massa, tornando os peixes presas fáceis.

Por exemplo, o artigo científico afirma que os peixes foram facilmente capturados, como “era o caso nos relatos da Bíblia”.

"Mas é isso que a Bíblia ensina quando se trata dos cinco pães e dois peixes?", questiona o apologista cristão.

A primeira multiplicação de pães e peixes

Jesus, ouvindo isto, retirou-se dali num barco, para um lugar deserto, à parte; sabendo-o as multidões, vieram das cidades seguindo-o por terra. Desembarcando, viu Jesus uma grande multidão, compadeceu-se dela e curou os seus enfermos. Ao cair da tarde, vieram os discípulos a Jesus e lhe disseram: O lugar é deserto, e vai adiantada a hora; despede, pois, as multidões para que, indo pelas aldeias, comprem para si o que comer. Jesus, porém, lhes disse: Não precisam retirar-se; dai-lhes, vós mesmos, de comer. Mas eles responderam: Não temos aqui senão cinco pães e dois peixes. Então, ele disse: Trazei-mos. E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a relva, tomando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu, os abençoou. Depois, tendo partido os pães, deu-os aos discípulos, e estes, às multidões. Todos comeram e se fartaram; e dos pedaços que sobejaram recolheram ainda doze cestos cheios. E os que comeram foram cerca de cinco mil homens, além de mulheres e crianças. (Mateus 14:13-21)

Ham diz: "Você pode notar que o texto bíblico não diz nada sobre os peixes serem 'facilmente capturados'”.

Jesus simplesmente pegou os cinco pães e dois peixes, agradeceu a Deus, partiu os pães, entregou tudo aos seus discípulos, e os discípulos distribuíram a comida. Nenhum peixe foi capturado!, esclarece Ham.

E continua questionando: "Mas e a segunda alimentação milagrosa, que cita 4.000 pessoas alimentadas milagrosamente?"

A segunda multiplicação de pães e peixes

Naqueles dias, quando outra vez se reuniu grande multidão, e não tendo eles o que comer, chamou Jesus os discípulos e lhes disse: Tenho compaixão desta gente, porque há três dias que permanecem comigo e não têm o que comer. Se eu os despedir para suas casas, em jejum, desfalecerão pelo caminho; e alguns deles vieram de longe. Mas os seus discípulos lhe responderam: Donde poderá alguém fartá-los de pão neste deserto? E Jesus lhes perguntou: Quantos pães tendes? Responderam eles: Sete. Ordenou ao povo que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, partiu-os, após ter dado graças, e os deu a seus discípulos, para que estes os distribuíssem, repartindo entre o povo. Tinham também alguns peixinhos; e, abençoando-os, mandou que estes igualmente fossem distribuídos. Comeram e se fartaram; e dos pedaços restantes recolheram sete cestos. Eram cerca de quatro mil homens. Então, Jesus os despediu. (Marcos 8:1-9)

O artigo de Ham diz: “Novamente, nada é dito sobre Jesus ou qualquer pessoa pescando ou coletando peixes na praia (quem quer um peixe morto e fedorento na praia, afinal?!)”

“Claro, outro problema gritante com a explicação natural deles para esse milagre é o pão – de onde vieram os pães? Eles certamente não flutuaram do fundo do lago e foram levados para a praia!”, ironiza Ham.

O texto também diz que, depois que Jesus ter alimentado os 5.000, a multidão ficou atônita e tentou fazer de Jesus um rei à força (João 6:14).

E questiona: “Por que a multidão ficaria tão surpresa que os seguidores de um homem reuniram um monte de peixes mortos de uma praia e os entregaram para tentar fazê-lo seu rei, presumivelmente para derrubar os romanos? Não faz sentido algum.”

“E quanto à pesca milagrosa – uma mortandade poderia explicar isso? Esse evento aconteceu duas vezes, uma no início do ministério de Jesus (Lucas 5:1–11) e novamente após sua ressurreição (João 21:1–14). Então, esses pesquisadores estão sugerindo que um raro evento de mortandade ocorreu quatro vezes durante o ministério de Jesus – e ele simplesmente conseguiu lucrar com isso todas as vezes! E os discípulos, pescadores experientes na água, não viram os peixes subindo à superfície, mas Jesus na praia os viu? Novamente, isso não corresponde aos detalhes fornecidos no texto!”, afirma.

Ao refutar o artigo, Ham diz que os milagres na Bíblia não são problemas que precisam ser explicados de forma plausível ou científica.

“Jesus é Deus; ele falou e tudo veio à existência. Transformar um punhado de pães e peixes em um banquete para uma multidão ou ordenar que um grande cardume de peixes nade para uma rede não é nada para ele!”, conclui.

Fonte: Guiame, com informações do Answers in Genesis

Pedro, Um homem Transformado para Servir

    João 21 A queda de Pedro foi muito triste, mas a sua restauração foi maravilhosa, onde podemos ver a graça incomparável do Senhor Jesus ...