quinta-feira, 4 de abril de 2024

Cientista evangeliza com as evidências da ressurreição de Jesus


O cientista James Tour. (Foto: Reprodução/YouTube/Dr. James Tour).

O renomado cientista James Tour oferece conversas pelo Zoom para explicar sobre a ressurreição.

O renomado cientista James Tour está evangelizando pessoas de todo o mundo através das evidências da ressurreição. 

James é judeu messiânico e ensina química, ciência da computação e nanoengenharia na Rice University, nos Estados Unidos.

O cientista aceitou Jesus após um colega cristão compartilhar o plano de salvação, durante a faculdade. Agora, ele oferece conversas individuais pelo Zoom para explicar sobre a ressurreição a quem quer saber mais sobre Cristo.

A chamada de vídeo dura cerca de 30 a 40 minutos, onde James explica todas as evidências da morte literal e da ressurreição corporal de Jesus.

O professor usa a ilustração de uma ponte para mostrar como o pecado criou um abismo entre Deus e os homens.

“Eu sempre canalizo isso direto para a ressurreição de Jesus Cristo. O último versículo que compartilho é Romanos 10:9: ‘Se você confessar com a sua boca que Jesus é o Senhor, e crer em seu coração que Ele ressuscitou dos mortos, você será salvo’”, contou ele.

James ressaltou que a ressurreição é a base para as outras doutrinas fundamentais da fé cristã.

“Não precisamos convencê-los da Trindade. Não precisamos convencê-los do nascimento virginal. Não precisamos convencê-los da história da Arca de Noé. Nada disso. Isso nunca está em jogo para mim. São essas duas coisas – o senhorio de Jesus e a ressurreição de Jesus Cristo”, afirmou.

Pregando em uma conversa de 30 minutos

O cientista James Tour. (Foto: Reprodução/Baptist Press).

Toda semana, o cientista conversa com pessoas diferentes, muitas delas com um nível alto de educação.

“Vejo pessoas passarem a acreditar na ressurreição física de Jesus Cristo com base nesta conversa de 30 minutos”, testemunhou James.

E observou: “Acho que a razão pela qual eles passaram a acreditar é a verdade, é porque a verdade da ressurreição já estava escrita em seus corações. Já está aí. Estou apenas os levando a um ponto de confessar o que já está lá”.

Através das conversas online, James Tour levou 107 pessoas a Cristo no ano passado. Ele revelou que tem um desejo ardente de alcançar as almas.

“Como Raquel gritou, dê-me filhos ou eu morro. Senhor, dá-me filhos, ou eu morro”, declarou ele.

Quando uma pessoa aceita Cristo após a conversa, o professor faz uma oração com ela baseada em Romanos 10:9.

Para cada recém convertido, James dá uma lição de casa: 5 minutos de estudo bíblico e meditação todas as manhãs, começando pela leitura do evangelho de João.

Conversão de James Tour

James Tour cresceu familiarizado com a cultura judaica e não entendia o verdadeiro conceito de pecado e sacrifício de Cristo.

Na faculdade, o judeu conheceu vários ‘cristãos nascidos de novo’ e essa expressão soou estranha para ele.

Um amigo que se disponibilizou a ajudá-lo a entender como a morte de Jesus preenche a lacuna criada pelo pecado, desenhou um homem na beira de um penhasco com a representação de Deus do outro lado e um grande abismo entre eles.

Mais tarde, ele leu o capítulo 53 de Isaías e viu como o Messias veio e se entregou pela humanidade.

Em 7 de novembro de 1977, James contou que estava sozinho em seu quarto e reconheceu que Jesus foi quem morreu na cruz para o salvar.

De acordo com o God Reports, ele foi nomeado “Cientista do Ano” pela revista R&D em 2013 e foi classificado como um dos 10 melhores químicos do mundo na última década, pela empresa canadense Thomson Reuters em 2009.

Contudo, mais do que qualquer uma de suas realizações, James afirmou que o que mais significa para ele é que: “Sou um judeu que acredita que Jesus é o Messias”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BAPTIST PRESS

DEUS PROCURA UM HOMEM


Qual é o homem que Deus procura?

Ezequiel 22:30


DWIGHT LYMAN MOODY (1837-1899) – nasceu em 5 de fevereiro de 1837, o sexto filho de nove, numa pobre família do Connecticut, EUA. Sua mãe ficou viúva com os filhos ainda pequenos, o mais velho tinha 12 anos e ela estava grávida de gêmeos quando seu marido morreu. Sua mãe foi uma crente fiel e soube instruir seus filhos no Caminho do Senhor.

Então, não muito depois de casar-se, com a idade de vinte e quatro anos, Moody deixou um bom emprego com o salário de cinco mil dólares por ano, um salário fabuloso naquele tempo, para trabalhar todos os dias no serviço de Cristo, sem ter promessa de receber um único cêntimo. De­pois de tomar essa resolução, apressou-se em ir à firma B. F. Jacobs & Cia., onde, muito comovido, anunciou: – “Já resolvi empregar todo o meu tempo no serviço de Deus!” -“Como vai manter-se?” – “Ora, Deus me suprirá de tudo, se Ele quiser que eu continue; e continuarei até ser obriga­do a desistir.”

Certa vez Moody resolveu, fazer uma visita à Inglaterra. Quando ele Chegou em Londres, antes de tudo, foi ouvir Spurgeon pregar no Metropolitan Tabernacle. Já tinha lido muito do que “o príncipe dos pregadores” escrevera, mas ali pôde verificar que a grande obra não era de Spurgeon, mas de Deus, e saiu de lá com uma outra visão.

Visitou Jorge Müller e o orfanato em Bristol. Desde aquele tempo a Autobiografia de Müller exerceu tanta influência sobre ele como já o tinha feito “O Peregrino”, de Bunyan.

Entretanto, nessa viagem, o que levou Moody a buscar definitivamente uma experiência mais profunda com Cristo, foram estas palavras proferidas por um grande ganhador de almas de Dubim, Henrique Varley“O mundo ainda não viu o que Deus fará com, para, e pelo homem inteiramente a Ele entregue.” Moody disse consigo mesmo: “E­le não disse por um grande homem, nem por um sábio, nem por um rico, nem por um eloquente, nem por um inte­ligente, mas simplesmente por um homem. Eu sou um ho­mem, e cabe ao homem mesmo resolver se deseja ou não consagrar-se assim. Estou resolvido a fazer todo o possível para ser esse homem.” (Livro Heróis da Fé)

Assim como Jeremias (1:2), Zacarias (1:1) e João Batista (Lc 1:5ss), Ezequiel (“Deus fortalece”) foi chamado por Deus do sacerdócio para servir como profeta. Como porta-voz de Deus para os exilados judeus na terra da Babilônia, ele os repreenderia por seus pecados e exporia a idolatria deles, mas também lhes revelaria a glória futura que o Senhor havia preparado. Ezequiel tinha trinta anos quando foi chamado (Ez 1:1), a idade em que um sacerdote normalmente começava o ministério (Nm 4:1-3, 23).Teria sido muito mais fácil para Ezequiel ter permanecido no sacerdócio, pois os sacerdotes eram tidos em alta consideração pelos judeus, e um sacerdote podia ler a lei e aprender tudo o que precisava saber para realizar seu trabalho. Os profetas normalmente eram desprezados e perseguidos. Recebiam suas mensagens e ordens do Senhor de acordo com o que a ocasião exigia e nunca sabiam, ao certo, o que aconteceria depois. Era arriscado ser profeta (Wersbe).

Ele viveu no exílio na Babilônia, onde profetizou durante 22 anos, no século 6º antes de Cristo. Ele foi contemporâneo de Jeremias, que pregava aos que tinham ficado na Palestina. Por essa época também, Daniel começava seu ministério na corte imperial.

As mensagens dos primeiros 24 capítulos foram proferidas antes da queda de Jerusalém, como uma advertência do que poderia acontecer por causa do pecado do povo, pecado que os levara ao cativeiro.

O profeta mostra que o povo, mesmo depois de tanta experiência de pecado e sofrimento, ainda não se purificara diante de Deus (v. 24a). Por esta razão, ainda não experimentara o consolo (chuva na hora da desolação — v. 24b). Naquela época, Israel estava vivendo (governantes, sacerdotes e profetas) de conformidade com as próprias leis e não segundo as leis de Deus.

Por isto, seus profetas, em lugar de cuidar das almas, devoravam-nas (v. 25) e lhes ofereciam falsas mensagens como se fossem verdades vindas de Deus (v. 28). Seus sacerdotes, em lugar de interceder pelo povo, profanavam os santos símbolos de Deus (v. 26). Seus governantes só pensavam em ficar ricos (v. 27). O povo desobediente seguia no mesmo caminho, fazendo contra seus irmãos aquilo de que também era vítima: extorquindo, roubando e praticando toda sorte de injustiça contra os pobres (v. 29).

O desejo de Deus e do profeta Ezequiel era que o povo se arrependesse de seus pecados. Para isto, precisava de uma pessoa, de um homem disposto a reparar o muro arrebentado e ficar na passagem (brecha) intercedendo pelo povo. Mas Deus não achou ninguém (v. 30), como vemos também no tempo de Isaías (Isaías 59.16). Por isto, sobreveio a desolação sobre o povo (v. 31).

Diante de um cenário tão decepcionante, marcado pela desobediência ao Senhor, Deus levantou o seu servo para transmitir a sua mensagem, quer Israel ouvisse ou deixasse de ouvir. Mensagem esta que continua falando ainda hoje, e nos desafiando a vivermos de forma diferente.

Como no tempo do profeta Ezequiel, Deus hoje procura homem para se colocar na brecha. Mas qual o homem que Deus procura para se colocar na brecha?

1-DEUS NÃO PROCURA UM HOMEM DE GRANDE STATUS SOCIAL*

*Status social é o prestigio que um indivíduo tem na sociedade, através de sua posição social. O Status social depende de vários fatores, pode ser desde que a pessoa nasce, geralmente de famílias ricas, adquirido com o tempo, através de amigos e relacionamentos, ou através de sua capacidade financeira.

O texto em tela nos diz que Deus procurou um homem em Judá para colocar-se na brecha. Não diz que Deus procurou um homem de grande status social. Na época do AT algumas classes destacavam-se como: os sacerdotes, os reis os profetas, etc.

O profeta Ezequiel não diz que Deus procurou um homem com grande destaque social, tais como: um homem rico, um sacerdote, um príncipe ou profeta, etc, mas um homem.

Meus irmãos, o homem que Deus está procurando hoje não é: um galã de novela da globo, um milionário desde mundo materialista, um super-crente, um teólogo, um político, etc.

Deus está procurando um homem de conformidade com os seus critérios, assim como ele procurou a Davi: “Mas o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque eu o rejeitei; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1 Samuel 16.7).

Como disse Wesbie: “O povo que se esquece de Deus torna-se, aos poucos, sua própria divindade e começa a desobedecer à Palavra de Deus”. Em Jerusalém, o profeta Jeremias estava acusando o povo desse mesmo pecado” (Jr 3:21).

Não é tão diferente em nossos dias, o homem tem desobedecido a Deus, e como consequência, este está se tornando a seu próprio Deus, e assim achando que não precisa de Deus.

Portanto, como foi naquele tempo Deus procura um homem para se colocar na brecha em favor da nossa nação, da nossa igreja ou para ser um reparador de brechas de si mesmo, pois quantos não crentes e até mesmo crentes, estão cheios de brechas que precisam ser reparadas.

2- DEUS PROCURA UM HOMEM ARREPENDIDO ( Ez 18.30-32)

Naquele momento o povo de Deus, havia se deixado levar pelo pecado, os homens eram: sanguinários ( Ez. 22.1-9), caluniadores (Ez. 22.9), corruptos (Ez. 22.10-12). Os sacerdotes eram desobedientes e profanos (Ez.22.26), os príncipes eram como lobos e corruptos (Ez. 22.27), os profetas eram falsos (Ez. 22.28,29).      

O povo de Israel estava rendido ao pecado, não havia um homem para se colocar na brecha. Israel se tornara presa fácil, pois havia muitas brechas naquela nação que deveria viver de forma diferente. Dos versos 26 ao 29 do capítulo 22, podemos ver uma lista das coisas erradas que os sacerdotes, os príncipes do povo e o próprio povo de Deus praticavam em total profanação e descaso de Deus e de suas leis tais como: Sacerdotes violando as leis, profanando coisas santas, não fazendo diferença entre o santo e o profano, não ensinando a discernir entre o impuro e o puro, escondendo os seus olhos dos sábados.

Os seus príncipes estavam no meio do povo sendo como lobos que arrebatam a presa, derramando sangue e destruindo vidas, adquirindo lucro desonesto.

Os profetas que eram para ser a boca de Deus, mas estavam fazendo para eles reboco com argamassa fraca. Os profetas tendo visões falsas, adivinhando-lhes mentira, dizendo: “Assim diz o Senhor Deus; sem que o Senhor tivesse falado”.

O povo da terra usando de opressão, roubando e fazendo violência ao pobre, oprimia injustamente ao necessitado e ao estrangeiro. Foi neste contexto, que o  profeta Ezequiel disse: “Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor da terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nem um só”(Ez 22.30).

Para Judá apenas poderia haver esperança através de um verdadeiro arrependimento, como nos ensina o Senhor (I Sm. 7.3,4; 2 Cr 7.13,14 e Ez. 18.1ss). Israel precisava se arrepender dos seus pecados, como o profeta Isaías ao ter uma visão da glória de Deus, ele pediu perdão (Is 6.1ss). Como Davi ao confessar os seus pecados, ao pecar contra Bete-Seba (Sl 51). Judá precisava se arrepender e deixar suas abominações (Ez 20.1ss), mas não deram ouvidos a voz do Senhor.

João Batista pregou o arrependimento no seu tempo aos filhos de Israel, dizendo: “ARREPENDEI-VOS… (Mt 3.2), Jesus pregou o arrependimento, dizendo: “ARREPENDEI-VOS” (Mt. 4.17, Mc 1.15). Pedro pregou o arrependimento (At.2.38) bem como os demais apóstolos.

Os reformadores pregaram o arrependimento, conforme podemos ver nas teses de Lutero: 1ª Tese – Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos…. [Mt 4.17], certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento. O arrependimento deve ser uma constante, na vida do homem, pois este é pecador.

Só o homem que reconhece os seus pecados e se arrepende, e pede perdão, pode se colocar na brecha, e servir verdadeiramente a Deus, pois todos são pecadores e necessitam da graça de Deus e da misericórdia. Sem uma genuína mudança o homem não pode se colocar na brecha em favor deste povo.

3- DEUS PROCURA UM HOMEM OBEDIENTE (Ez 2.1-7; 5.5-7)

     O terceiro elemento que podemos destacar é obediência (Ez 3:19). Deus não enviara o profeta (mensageiro) para seu povo a fim de entretê-los ou de dar-lhes bons conselhos. Ele espera que o povo obedeça àquilo que ele ordena. Infelizmente, os judeus tinham um histórico triste de desobediência à lei do Senhor e de rebelião contra a vontade de Deus. Foi o que fizeram durante quarenta anos no deserto (Dt 9:7), bem como ao longo de mais de oitocentos anos em sua própria terra (2 Cr 36:11-21). Nenhuma outra nação foi abençoada por Deus como Israel, pois os israelitas possuíam a santa lei do Senhor, as alianças, uma terra rica, o templo, os profetas para lhes dar advertências e promessas sempre que precisavam delas (Rm 9:1-5).

Deus garantiu a seu profeta que ele lhe daria tudo o que fosse necessário para resistir à oposição e desobediência do povo. Em Ezequiel 3:8, encontramos um jogo de palavras que significa “Deus é forte” ou “Deus fortalece”. Também significa “Deus endurece”. Se o povo endurecesse o coração e a fronte, Deus endureceria seu servo e o manteria fiel a sua missão. Ele fez uma promessa semelhante a Jeremias (Jr 1:17).

Quando Deus restaurou Israel da mão dos Egípcios “Então lhes disse: cada um lance de si as abominações de que se agradam os seus olhos, e não vos contamineis com os ídolos do Egito; eu sou o Senhor vosso Deus (Ez. 20.7). Deus chamou Israel para ser um povo obediente (Dt. 6.1-25; 10.12-11.1-32). O segredo da existência de Israel estava em sua obediência a Deus (Dt. 28.1-68; 30.15-20). Mas os filhos de Israel rebelaram-se contra o Senhor e não obedeceram aos seus mandamentos (Ez.20.7-8).

Israel precisava olhar para o exemplo do patriarca Abraão, que ao ouvir o chamado divino não duvidou, mas se dispôs a obedecer (Gn.12.1-4), e saiu de sua terra do meio da sua parentela. Quando Deus o pôs a prova Abraão obedeceu (Gn 22.1-22) porque estava pronto para oferecer o filho em Sacrifício Pela fé Abraão, quando Deus o pôs à prova, ofereceu Isaque como sacrifício. “Aquele que havia recebido as promessas estava a ponto de sacrificar o seu único filho, embora Deus lhe tivesse dito: “Por meio de Isaque a sua descendência será considerada”. Abraão levou em conta que Deus pode ressuscitar os mortos; e, figuradamente, recebeu Isaque de volta dentre os mortos Hb. 11.17-19.

Samuel nos ensina que o obedecer é melhor do que sacrificar Porém Samuel disse: Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros” (1 Sm 15.22).

Como o povo de Israel, muitas pessoas hoje ouvem a Palavra, mas não procuram entendê-la ou, se entendem, recusam-se a lhe obedecer.

Meus irmãos, Deus está procurando um homem que esteja disposto a obedecer a sua Palavra, como Daniel que decidiu não se contaminar com as iguarias de Nabucodonosor: “Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles”(Dn 1.8) e a ser jogado na cova dos leões (Dn 6.1-28), isto é, Daniel estava pronto a morrer não a pecar, assim como também os seus amigos, que estavam prontos a morrer não a pecar: “Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam ao rei: “Ó Nabucodonosor, não precisamos defender-nos diante de ti. Se formos atirados na fornalha em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e ele nos livrará das suas mãos, ó rei. Mas, se ele não nos livrar, saiba, ó rei, que não prestaremos culto aos seus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que mandaste erguer” (Dn 3.16-18).

Não basta ter boa intenção, é preciso ser obediente, assim como os discípulos de Jesus foram homens obedientes, depois que receberam o Espírito Santo, diante dos desafios, das lutas que enfrentaram, eles falaram “…ANTES, IMPORTA OBEDECER A DEUS DO QUE AOS HOMENS” (At. 5.29). Obediência é o que Deus quer dos seus filhos que foram chamados, justificados, adotados e santificados por Jesus Cristo que morreu para nos redimir na cruz do calvário.

Esse é o nosso desafio como igreja do Senhor hoje, assim como fora o desafio dos nossos irmãos no passado, pois, estamos vivendo em um mundo depravado, onde somos tentados a desobedecermos a Deus, mas precisamos seguir o exemplo de Noé, que não se conformou com a sua geração, mas andou com Deus (Gn 6.1-9).

Portanto, se queremos ser verdadeiros homens de Deus hoje, precisamos ser obedientes a Ele, não podemos nos conformar com o mundo, como nos ensina o apóstolo Paulo: “Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.1,2).

O que o povo realmente precisava era uma reconstrução espiritual total! Não utilize a religião como a cal, arrume sua vida ao viver os princípios da Palavra de Deus. Logo poderá unir-se a outros que estão na “brecha” e fará para Deus  diferença no mundo.

3- DEUS PROCURA UM HOMEM DE ORAÇÃO (INTECESSOR) (Ez 22.30; Dn 6.10 At 2.42)

Ao olharmos para aquele povo, podemos ver que era um povo decepcionante (vv. 30, 31). Deus procurou no meio de seu povo uma pessoa em que se colocasse na brecha e que não permitisse que o inimigo penetrasse os muros e invadisse a cidade, mas não encontrou ninguém. É claro que o profeta Jeremias estava em Jerusalém, mas era um homem sem qualquer autoridade, que havia sido rejeitado pelos políticos, sacerdotes e falsos profetas e pelo povo. O próprio Jeremias percorrera a cidade à procura de um homem piedoso: Dai voltas às ruas de Jerusalém; vede agora, procurai saber, buscai pelas suas praças a ver se achais alguém, se há um homem que pratique a justiça ou busque a verdade; e eu lhe perdoarei a ela... (Jr 5:1-6), mas sua busca havia sido em vão.

O profeta Isaías também não teve sucesso nessa empreitada: “Viu que não havia ajudador algum e maravilhou-se de que não houvesse um intercessor; pelo que o seu próprio braço lhe trouxe a salvação, e a sua própria justiça o susteve” (ls 59:16). O Senhor prometeu poupar Sodoma e Gomorra se encontrasse dez homens justos na cidade (Gn 18:23- 33), e teria poupado Jerusalém por um único justo. O Senhor continua procurando homens e mulheres que defendam a lei moral de Deus, que se coloquem na brecha do muro e confrontem o inimigo com a ajuda de Deus.

Ao ler sobre a história, encontramos homens e mulheres justos que tiveram a coragem de resistir aos males comuns de sua época e ousaram mostrar as rachaduras nos muros e consertá-las. O Senhor está buscando intercessores (Is 59:1-4, 16) que clamem a ele por misericórdia e pela volta da santidade. Sem dúvida, o Senhor deve sentir-se decepcionado por seu povo ter tempo para tudo, menos para a oração intercessora.

Quando Israel estava caminhando para a terra prometida e desobedecera ao Senhor, Moisés se colocou na brecha em favor de Israel como nos ensina o salmista “Por isso, ele ameaçou destruí-los; mas Moisés, seu escolhido, intercedeu diante dele, para evitar que a sua ira os destruísse”(Salmo 106.23).

A mensagem de Ezequiel foi para os líderes e para o povo em geral. Ele buscava uma pessoa entre os líderes e entre o povo. Deus está chamando servos interessados em consertar os muros derrubados da igreja e em se colocar na brecha. Estar na brecha é procurar a orientação de Deus, a favor do povo e contra o inimigo que está entre nós. Deus não tolera o pecado e iniquidade entre nós. Por isto, exige arrependimento e purificação. Deus nos quer na brecha do muro para interceder pelo povo, como na belíssima experiência de Neemias: “Porém nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles, de dia e de noite” (Neemias 4.9).

Nosso empenho como povo de Deus hoje, deve ser feito com oração. O conserto dos muros é uma obra de nossas mãos e uma obra das mãos de Deus. Ação e oração são faces de um mesmo relacionamento. Oração sem ação é preguiça; ação sem oração é pretensão.
O profeta diz que Deus procura pessoas que estejam em pé para interceder pelo povo. Estar em pé sugere o oposto de descanso. Há muita gente que quer ficar sentada diante de Deus. Ele quer pessoas que se disponham a ficar em pé. Nada, portanto, de descanso (Is 62.6-7). Estar em pé sugere também persistência. Não há outro modo de se fazer a obra de Deus.

Portanto, pare e pense! Estar na brecha é estar diante de Deus.
A vida cristã é uma jornada que se faz com os olhos fitos em Deus. Neste sentido, não tem a ver com religião institucional. É algo interior. É uma disposição de vida. Deus não é apenas o futuro para onde se caminha. É o presente que nos leva para o futuro.
Estar na brecha é estar na companhia de Deus; anelar por ela; ter prazer nela. Quem ora tem comunhão Deus, tem prazer em está em sua presença. Como alguém disse: “Orar é ter prazer em Deus. Quem não ora, tem prazer em outras coisas”.

Oh irmãos! Se, é verdade que “o pecado nos leva para longe da oração, também é verdade que a oração nos mantém longe do pecado”. Temos pensado muito em oração, isto é, como palavras, e pouco em oração como convívio com Deus, como comunhão com Deus. Quando Paulo nos pede para orar sem cessar (1Tesalonicenses 5.17), não pode estar pedindo oração-palavra, mas oração-vida. Quando vivemos na presença de Deus, buscamos depender dele (que não é fácil, embora o seja no discurso).

Às vezes temos dificuldade em obter a bênção de Deus, não porque Deus queira reter sua bênção, mas porque não estamos preparados para recebê-la. Nosso preparo não é técnico (porque a técnica tem a ver com palavras e um, certo tipo de magia), mas espiritual. Nosso preparo é tão somente confessar os nossos pecados, humilharmo-nos perante ele, arrependermo-nos obedecermos e orar. São estas as únicas condições que Deus nos impõe (2 Cr 7.14).

Ilustração: Conta-se que uma mulher procurou um pastor e falou de sua preocupação porque seu marido não era crente.

A mulher pediu então que o pastor orasse por seu marido. Ao que o líder respondeu: —  Eu me comprometo a orar uma hora por dia por seu marido, se a senhora também se dispuser a orar  uma hora por dia por ele.

A mulher respondeu que isto não era possível e saiu do gabinete do pastor, para nunca mais voltar.

A intercessão tem um preço. O caminho da cruz tem três estágios: salvação, santificação e intercessão. Através da intercessão nos movemos em direção aos outros. Por ela nos tornamos canais pelos quais Deus abençoa o mundo.

A necessidade de um intercessor, hoje assim como nos ensina as escrituras: “Sobre os teus muros, ó Jerusalém, pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calarão; vós os que fareis lembrado o Senhor, não descanseis, nem deis a Ele descanso até que restabeleça Jerusalém e a ponha por objeto de louvor na terra” (Isaías 62:6). “Olhei, e não havia quem me ajudasse, e admirei-me de não haver quem me sustivesse; pelo que meu próprio braço me trouxe a salvação…” (Isaías 63:5).

“Já não há ninguém que invoque o teu nome, que se desperte, e te detenha…” (Isaías 64:7).

A intercessão de um homem só, pode afetar e mudar uma nação! Olhe para o exemplo do pai do presbiterianismo John Knox que orava clamando “Oh Deus dá-me a Escócia, se não, eu morro”, e Deus ouviu as suas orações.

“E busquei dentre eles um homem que levantasse o muro, e se pusesse na brecha perante mim por esta terra, para que eu não a destruísse; porém a ninguém achei. Por isso eu derramei sobre eles a minha indignação; com o fogo do meu furor os consumi; fiz que o seu caminho lhes recaísse sobre a cabeça, diz o Senhor Deus.” (Ezequiel 22:30-31)

“No princípio de tuas súplicas, a resposta foi dada, e eu vim para declará-la para ti; porque es muito estimado…” (Daniel 9:23)

“… Porque, desde o primeiro dia em que aplicaste o coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, foram ouvidas as tuas palavras; e, por causa das tuas palavras, é que eu vim.” (Daniel 10:12).

Portanto, está na brecha, não significa só olhar para o povo de Israel no passado e julgá-los, pois, como é fácil para nós hoje em dia julgar o povo de Deus da antiguidade, mas e quanto ao povo de Deus da atualidade?

Na atualidade muitos estão se deixando levar pelo pecado e acham normal. Os pecados sexuais nas igrejas e nos lares que se dizem cristãos destruíram igrejas e famílias e, em nossos dias, muitas igrejas fazem vista grossa a essas transgressões. A pornografia – impressa, em vídeo ou na Internet – é comum hoje em dia e está se tornando cada vez mais ousada na televisão. Casos de pessoas solteiras morando juntas, num “período de experiência” antes de casar; “casamentos gays” e até “troca de parceiros” têm aparecido nas igrejas, e quando pastores fiéis tentam tratar desses pecados, acabam ouvindo que não devem se intrometer nos assuntos particulares delas. Não só são estes pecados, mas há corrupção, culto à personalidade, falsos profetas, falsos crentes, pastores profanando a obra do Senhor, etc. Meus queridos como disse Ruth Bell Graham: “Se Deus não julgar a América, terá de pedir perdão a Sodoma e Gomorra”.

“Nosso mundo de hoje vive perdido em ilusões e mitos, pois, como os judeus do tempo de Ezequiel, não aceita a autoridade da Palavra de Deus. As pessoas ainda acreditam que as coisas podem ser resolvidas pela força, que o dinheiro é a medida e o valor do sucesso e que o objetivo da vida é se divertir e fazer o que bem desejarmos. Acham que é possível acreditar no que quiserem a respeito de Deus, de si mesmos e dos outros e que tudo acabará bem, pois nada acontecerá. Um dia, porém, Deus mostrará a estupidez dessas ilusões, e nosso mundo descobrirá, tarde demais, que aquilo em que cremos e a maneira como nos comportamos têm consequências” (Comentário de Wersbe).

Estar na brecha é ser um guarda dos muros, dos próprios muros e dos muros da igreja. No Antigo Testamento, as cidades eram cercadas por muros. Sobre eles, nas esquinas e pontos estratégicos de visão, ficavam os guardas, os primeiros encarregados da sua proteção. Eles ficavam de prontidão durante três horas. Depois, descansavam durante três horas e voltavam ao trabalho, num revezamento que durava o dia inteiro. Era um trabalho necessário, mas duro. Exige disciplina e treinamento, vigilância e paciência. A igreja precisa de pessoas com esta disposição.

Deus procura um homem para se colocar na brecha. Estar na brecha é viver em comunhão com Deus, como Enoque viveu, não se trata de algum tipo de misticismo vago, de uma espécie de união entre nosso espírito e o de Deus. Trata-se, antes, de nos deixarmos orientar por ele na vida toda, e não apenas naquelas coisas que a gente imagina que Deus esteja interessado.

Meu querido irmão, não fale eu sou tão pequeno para me colocar na brecha, se você já confessou e se arrependeu dos seus pecados e se entregou ao Senhor, Deus te chama para viver uma nova vida para honra e glória dele.

Pr. Eli Vieira

 

Fora de Comparação

 

Devocional Semear

A quem me comparareis para que eu lhe seja igual? E que coisa semelhante confrontareis comigo? Isaías 46:5


Existem ao menos duas maneiras de se refletir nesta arguição de Deus feita a nós; senão vejamos.

A primeira delas é quando nos utilizamos de coisas que nada são para as fazer semelhantes ao Deus que tudo É.

É como se eu ou você reconhecesse a soberania de Deus, contudo, erguesse no nosso coração outros deuses  tornando-os semelhantes ao Deus verdadeiro, numa mera ilusão de que estes têm poder para nos assistir como Deus O faz e É.

A segunda, por sua vez, é tão pior quanto a primeira.

Comparar o Deus verdadeiro a qualquer outro deus ou a qualquer outra coisa criada por suas mãos ou pelas mãos dos homens, é fazer Deus descer do seu trono, da sua glória, da sua majestade  e torná-Lo como outro qualquer, o que não deixa de ser uma afronta ao Altíssimo.

Pb. Levi Almeida

quarta-feira, 3 de abril de 2024

Tesouros no Céu

 


Estudo para Pequenos Grupos

Quebra-Gelo: O que foi mais significativo na sua semana?


Texto: Mateus 19:16-24 e Mateus 6:19-21


Introdução:  Infelizmente o jovem rico não quis seguir os conselhos de Jesus para herdar a vida eterna. Os tesouros contidos no coração dele falaram mais alto e o fizeram correr na direção errada. Mas não precisa ser assim conosco. Diferente da escolha que o jovem rico fez, nós podemos escolher seguir as orientações de Jesus e juntar tesouros onde eles nunca, jamais se estragarão. Pergunta: O que você acha necessário fazer para ajuntar tesouros no céu?

Algumas dicas para refletirmos.


I – Vender tudo o que tem. Quando Jesus pediu ao jovem que vendesse tudo o que ele tinha, Ele, que já sabia que este era o tesouro do coração daquele rapaz, estava dizendo diretamente para que ele se desfizesse daquilo que ele considerava tão valioso, mas que na verdade não passava de uma riqueza findável e corruptível. Jesus nos dá hoje a mesma orientação: Venda tudo o que tem! Em outras palavras, livre-se de qualquer outra coisa que possa ser um tesouro no seu coração no lugar do verdadeiro tesouro que é Jesus e a vida eterna. Pergunta: Que coisas podem ser um tesouro que nos impedem de chegar a Cristo?


II – Dar aos pobres. Existem pessoas que não possuem a riqueza verdadeira em seu coração, ou seja, não possuem Jesus e a vida eterna. Essas pessoas são chamadas de pobres. Pobre é todo aquele que não possui Jesus em sua vida. Em provérbios 13:7, a Bíblia nos fala que há aqueles que se consideram ricos não tendo nada e outros que se consideram pobres, tendo tudo. Não adianta termos em nosso coração outra riqueza que não o Senhor, viver nossa vida por ela, ter todas as outras coisas, mas não ter o verdadeiro tesouro. Portanto, temos que compartilhar com os que não têm ainda a riqueza de ter a Jesus e a vida eterna, para que eles tenham a oportunidade de ter dentro de si o que de mais valioso existe. Dê aos pobres, compartilhe. Pergunta: O que é ser pobre no sentido espiritual?


III – Seguir a Jesus. Da mesma maneira (e até mais) como nos dedicamos a correr atrás daquilo que antes era a riqueza do nosso coração, devemos empenhar nossa vida em seguir a Jesus. Lembre-se de que são as nossas ações que demonstram qual é a verdadeira riqueza do nosso coração. Por mais bonitas que tenham sido as palavras do jovem rico, no momento em que ele foi desafiado a seguir a Jesus, ele optou por não fazer, pois o seu desejo era seguir outras riquezas que haviam dentro dele. Seguir a Jesus é fundamental para quem deseja ter dentro de si o verdadeiro tesouro. Pergunta: Para você o que significa seguir a Jesus?


Conclusão: Jesus ensina aos seus discípulos que é muito difícil um “rico” entrar no reino dos céus. Não podemos pensar que somos ricos quando a riqueza do nosso coração é terrena e passageira.  nosso coração tem muita facilidade em se apegar, mas não podemos permitir que dentro dele estejam coisas que aparentam ser preciosas mas que na verdade não são. Você deseja a verdadeira riqueza em sua vida? Deseja se livrar das falsas riquezas hoje?


Desafio: Durante esta semana, faça uma avaliação de onde é que você investiu a maior parte do seu tempo e do seu esforço. O que é que tem ocupado a maior parte dos seus pensamentos e coração? Cuidado, estes podem ser os seus tesouros. Pergunte a si mesmo: onde está o meu coração?


Adapt. Rev. Egenildo é pastor da Igreja Presbiteriana Jardim das Oliveiras e professor do IBI, Itabuna-BA


COMUNHÃO COM DEUS

 

COMO VIVER COMUNHÃO COM DEUS?

Gn 35.1-15

O grande filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard certa vez disse: “quem vive na presença de Deus, tem um senso íntimo de comunhão com ele, e qualquer coisa de errado perturba essa comunhão”. Para Charles Fuller “comunhão com Deus, significa uma ininterrupta luta contra o mundo”.

Dois temas percorrem o capítulo trinta e cinco de Gênesis: termino e correção. Temos aqui uma história de termino, porque Jacó estava de volta a terra prometida com sua família e com toda a sua riqueza; e a vitória tinha sido ganha, o alvo tinha sido atingido, e a promessa divina tinha se cumprido. Mas também temos uma história de correção, porquanto os seus familiares não serviam totalmente a Deus. Ídolos precisavam ser enterrados, e Rubén disciplinado, etc.

Para que Jacó e sua família vivesse uma nova história. Esse novo momento teria que ser em comunhão com Deus e para a glória dEle. Mas, como  Jacó e sua família poderia viver em comunhão com Deus? No texto de Gênesis  35.1-15 podemos tirar algumas lições que nos ensinam a vivermos para a glória de Deus com Deus. Viver em comunhão Deus implica:

1-  Em abandonar todos os ídolos (pecado) Gn 35.2,4 – O texto nos diz, que até aquele momento havia ídolos entre os familiares de Jacó. Jacó exigiu a eliminação de todos os deuses, incluindo os ídolos, os terafins de Raquel (Gn 31.19) e as argolas que eram amuletos associados com o culto pagão. Era preciso abandar tudo aquilo que impedia uma vida de comunhão com Deus.

A exigência primária da aliança é verdadeira lealdade exclusiva a Deus ( Ex. 20.3-5). Lealdade exigida por Josué aos filho de Israel ao falar com eles dizendo: “Agora, pois, temei ao Senhor e servi-o com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao Senhor”(Js 24.14). Quando Deus nos chama, e verdadeiramente nos arrependemos, precisamos renunciar qualquer coisa que tente impedir ou atrapalhar a nossa comunhão com Deus.

Para vivermos para a glória de Deus, nós precisamos de intimidade, comunhão com Deus , para que isso seja real, é preciso abandonar tudo aquilo que tenta roubar a nossa verdadeira intimidade com ele, seja os ídolos externos, construídos pelas mãos do homem ou internos, os ídolos do coração. Você tem algo que precisa ser abandonado ou removido da sua vida? Faça isso agora, não deixe para amanhã. Não permita que nada na sua vida tome o lugar de Deus e atrapalhe a sua comunhão ele.

2- Implica em mudança de vida (Gn 35.10) – O texto de gênesis, enfatiza a mudança do nome de Jacó para Israel. O novo nome de Jacó. Os antigos, com frequência mudavam de nome, quando havia alguma profunda mudança na vida ou quando esperavam que houvesse tal mudança. “De vez em quando, vemos Deus mudando o nome de alguém, simbolizando um novo status ou uma nova identidade – caso de Abraão, Sara e Jacó. Às vezes, o próprio portador do nome muda sua alcunha, representando uma nova situação. Noemi (“doce”) resolve chamar-se de Mara (“amarga”) após a morte de sua família (Rt 1.20), mas termina a história com um “nome afamado” (4.14). Aliás, note como a ideia do nome move todo o livro de Rute. Quando alguém na época do Antigo Testamento ou do mundo antigo dava um nome a outra pessoa ou coisa, significava que ela possuia essa pessoa ou coisa. Ou saber o nome de alguém, especialmente o nome de Deus, frequentemente significava entrar em um relacionamento íntimo com essa pessoa ou poder (G.K. Beale)”.

A mudança do nome de Jacó para Israel, foi uma mudança profunda. Pense comigo, o fraco Jacó tornou-se o poderoso Israel, agora era um príncipe de Deus, o grande patriarca, através do qual o messias viria ao mundo por intermédio dele, a fim de abençoar todas as nações e todos aqueles que creem em Cristo são abençoados e também são mais que vencedores (Rm. 8.37).

O homem transformado por Deus através da ação do Espírito Santo, recebe um novo nome para viver de forma diferente do mundo, como diz o profeta Isaías  “a seus servos chamará por outro nome” (65.15). Em apocalipse nós aprendemos que vamos receber um novo nome “Ao que vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus e dele nunca sairá, e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome” (3.12). Mais adiante, em 14.1, aprendemos que os crentes terão o nome do Pai em suas testas, o que lembra que os sacerdotes usavam uma lâmina de ouro com os dizeres “santidade ao Senhor” (Êx 28.36-38).

Beale explica: “Parte do significado dos cristãos terem o nome de Deus e de Cristo em suas frontes é que eles compartilham da presença, da semelhança e do caráter de Deus e de seu Messias, como consequência de consagrar-se a eles”.O que isso tudo significa? uma nova condição, uma nova identidade – como Abraão, Jacó e Noemi tiveram – pela bondade de Yahweh.

O mestre Jesus ensina ao mesmo tempo que temos um novo nome e que Deus escreveu em nós seu Nome. E como termina o livro de Apocalipse? Com um casamento. Nós somos a noiva e receberemos o nome do Noivo. Os dois agora são um”.(Reforma21)¹.Mas o que isso nos ensina, a nossa condição, a nossa nova identidade em Cristo, não somente no povir, mas somos chamados para vivermos como servos de Deus hoje, para vivermos uma verdadeira comunhão ele, pois só assim o homem pode viver para a a glória de Deus.

A Palavra do Senhor, nos ensina que todo o nosso viver precisa ser para a glória de Deus. Veja o que o apóstolo Paulo inspirado pelo Espírito Santo escreveu: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (1 Co 10.31).

Como você está vivendo hoje? O seu viver tem sido em comunhão com Deus para a glória dEle?, se não arrependa-se, enquanto se diz hoje, e mude de vida. Viva na presença dele e seja uma bênção na sua casa, igreja e sociedade.

3- Implica em confiar em Deus (Gn 35.11,12)

O Deus todo-poderoso falou com Jacó e ele confiou, na certeza de que o Senhor cumpre as suas promessas, a sua palavra não falha. Ele precisava confiar em Deus em suas peregrinações, em meios aos desafios da sua vida, assim como o seus pais Abraão e Isaque confiaram em suas promessas Gn 15.18.

Quando olhamos para Gn 28.3 podemos ver a expressão “uma multidão de povos”, ali a declaração faz parte da bênção dada a Jacó por Isaque. Além disso reis descenderiam de Jacó como Saul, Davi, Salomão, etc (Gn 17.6), culminando no rei-messias descendente de Judá através de Lia. Nesse ponto seria atingida a dimensão espiritual do pacto, de tal modo que aquilo que era bênção material, torna-se-ia em bênção espiritual para a salvação de todo aquele que crer.

Em Gn 28.10 Jacó teve uma visão do Senhor, uma experiência pessoal com Deus. Em Gn 32.22 lutou e foi transformado por Deus, e em Gn 35.14 Jacó levantou um altar ao Senhor, no lugar onde Deus falara com ele. Jacó ao longo da jornada demonstrou sua confiança em Deus, ao ouvir e obedecer a sua palavra. Ele teve fé no Senhor e se entregou aos seus cuidados, mesmo sendo fraco e pecador.

Hoje nós precisamos confiar em Deus sem reservas, como nos ensina o salmista “entrega o teu caminho ao Senhor” Sl 37.5. Como nós temos dificuldade de nos entregar a Deus, tudo o que temos, o que somos, precisamos entregar nas mãos de Deus.

Meu irmãos, para vivermos para a glória dEle, precisamos confiar nele, pois quando confiamos em Deus, temos sede da Palavra, buscamos ter uma vida de oração como servos eleitos, vida de oração é uma das características do servos eleitos de Deus e firmados nas Promessas da Palavra iremos viver pela fé.

Certo jovem queria aprender a ter uma vida de comunhão com Deus: “Um jovem cristão subiu a montanha que ficava de frente ao mar, onde no topo morava um grande mestre cristão, conhecido por ter uma vida de grande comunhão e proximidade com Deus.

Perguntou o jovem:  – Mestre, o que eu faço para ter uma vida de profunda comunhão com Deus? Qual o segredo?

O sábio mestre, sem responder palavra alguma, se levantou, foi até à porta e sinalizou ao jovem que lhe acompanhasse por um caminho.

 Desceram a montanha em um silêncio ensurdecedor, pois o jovem estava inquieto para saber a resposta sobre o segredo para se chegar mais perto de Deus.

Chegando à praia o mestre continuou caminhando em direção à água. A água batia nos pés, depois nas canelas, nos joelhos e o mestre continuava a ir cada vez mais para o fundo.

O jovem cristão hesitou, mas o mestre insistiu que ele lhe acompanhasse. A água já estava na altura da cintura quando, de repente, o mestre derruba o jovem e segura sua cabeça debaixo d’água, sem dar-lhe qualquer chance de se levantar.

O jovem se debate, tenta escapar dos braços do mestre, se esperneia, bebe água do mar — mas o mestre o segura com a maior firmeza possível.

Quando o jovem cristão já estava quase morrendo afogado, o mestre lhe solta. O rapaz se levanta com violência, finalmente respira engasgado, cospe água salgada e não consegue esconder a raiva que estava sentindo:

– Você está louco?! Você quer me matar?!

O velho e sábio mestre cristão responde:

– Eis o segredo da comunhão com Deus que você está buscando! Está diante de você!

– Qual é esse segredo?

– O dia em que você buscar a Deus como você buscava o ar para respirar enquanto estava com a cabeça debaixo d’água e quando te soltei, você O encontrarᔲ.

Portanto, meu irmão, Deus te chamou para você viver para honra e glória dEle, pois foi com este fim que ele nos criou, como nos ensina o breve catecismo de Westminster em sua primeira pergunta, quando indaga: qual o fim principal do homem? resposta: Glorificar a Deus e gozá-lo para sempre”. Essa verdade nos ensina a viver em comunhão com ele. O diabo não quer que você e eu vivamos esta vida de intimidade com o Senhor. Mas, se há algum ídolo ou pecado no seu coração, jogue para fora hoje mesmo, viva a sua nova vida em Cristo, firmado nas promessas de Deus para honra e glória dEle, na certeza de que com o Senhor, nós somos mais do que vencedores. Precisamos ansiar mais e mais pela presença de Deus hoje. Somente a glória de Deus.

 Referências Bibliógraficas

1-Ribeiro Jr., Josaias. O que significa receber um “novo nome”?, 2011. Disponível em http://reforma21.org/artigos/o-que-significa-receber-um-novo-nome.html.  acesso em 07.09.2017

2- Sanchez, André . Ilustrações Cristãs – Como ter uma vida de profunda comunhão com Deus? Disponível em https://www.esbocandoideias.com/2013/07/ilustracoes-cristas-como-ter-uma-vida-de-profunda-comunhao-com-deus.html acesso em 07.08.2017

Autor: Pastor Eli Vieira é formado pelo Seminário Presbiteriano do Norte, Recife-PE e pastor da Igreja Presbiteriana Semear, Itabuna-BA.

O Tempo Que Não Haverá Mais Tempo


 Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Isaías 55:6


Oportunidade diz respeito àquilo que é ou nos está favorável em determinado tempo, mas que via de regra não sabemos até quando.

São inúmeros os textos bíblicos que nos incitam a buscar a face do Senhor; como por exemplo o Salmos 105:4 o qual nos diz: "Buscai o Senhor e o seu poder; buscai perpetuamente a sua presença.

Todavia, o texto de Isaías 55:6 que nos serve como base para essa reflexão, chama-nos a atenção de que esse processo de buscar e invocar o qual é bom que se diga, é uma necessidade nossa e não de Deus; tem um tempo específico e determinado, é uma oportunidade única. Onde, se a negligenciarmos e não dermos a devida importância, chegará o tempo em que não haverá mais tempo de se buscar e achar a face do Senhor.

Portanto, o tempo de buscar ao Senhor é agora, não deixe para depois, pode ser que não haja mais tempo.

Pb. Levi Almeida

terça-feira, 2 de abril de 2024

Vivendo longe do Estresse e do Desgaste

 


Série Pequenos Grupos


Quebra-Gelo: Qual sua maior qualidade e seu maior defeito?

Texto: Salmos 37:1-5

Introdução: Enquanto muitos acreditam que não ter estresse ou desgaste é viver uma vida onde se tem tudo, a palavra de Deus nos mostra algo muito diferente disso. Esse pensamento faz parte da mentalidade daqueles que não conhecem ao Senhor. A Bíblia nos mostra que Deus é quem trabalha por nós. Ele tem prazer em agir em nosso favor quando temos algumas posturas simples, porém muito eficazes. Pergunta: O que você acredita que seja necessário para viver uma vida longe do estresse e do desgaste?

 Dicas do islamista para vivermos uma vida sem estresse e desgaste.

I – Entregar o caminho ao Senhor e confiar Nele.  A maioria das nossas dificuldades vêm do fato de não conseguirmos entregar nosso caminho ao Senhor e confiar Nele. Aprendemos desde muito cedo a lutar por aquilo que sonhamos e desejamos, muitas vezes sem contar com a ajuda de ninguém, visto que encontrar em quem confiar é muito difícil. Mas Davi nos orienta exatamente o contrário. Precisamos entregar toda e qualquer área da nossa vida ao Senhor e confiar que Ele tudo fará em nosso favor. Pergunta: Por que temos dificuldade de entregar nosso caminho ao Senhor?

 

II – Fazer o bem. Muitas vezes, somos tentados a nos indignar quando vemos pessoas fazendo coisas erradas e indo tão bem. Nesse momento, muitos até chegam a se corromper, pelo fato de não enxergarem nenhuma consequência para essas pessoas. Mas a bíblia nos mostra que eles terão sim, a sua consequência. Por isso, Davi nos orienta a fazer o bem. Agindo corretamente, de acordo com a palavra de Deus, temos a garantia de que iremos bem e que Deus está trabalhando em nosso favor. Não podemos jamais desistir de fazer o bem, mesmo quando somos tentados a isso. Precisamos nos lembrar que colheremos os frutos das nossas boas escolhas. Pergunta: Por que fazer o bem é importante para colhermos bons frutos?

 

III – Encontrar o prazer em Deus. Nosso prazer jamais deve estar em outra coisa que não em Deus. Muitos têm prazer em si mesmos, em satisfazer seus desejos, haja o que houver, custe o que custar. Quando o nosso prazer está no fato de termos a Deus e podermos contar com Ele, então estamos trazendo sobre a nossa vida, a garantia que precisamos, de que Ele jamais nos abandonará. Quando nosso prazer está em Deus, nosso foco muda de lugar e quando menos esperarmos, as nossas necessidades estarão supridas e teremos uma vida feliz e leve. Pergunta: O que signfica encontrar o prazer em Deus?

 

Conclusão

 Como é bom saber que podemos contar com o Senhor para que a nossa vida seja mais leve e mais feliz. Enquanto os ímpios não têm essa garantia, podemos ter a certeza de que o Senhor deseja o nosso melhor e trabalha por nós para que tenhamos uma vida feliz e mais leve. Você deseja ter essa vida? Deseja sair do estresse e do desgaste em que se encontra hoje?

Desafio: Orar e se possível Ajudar alguém que porventura esteja estressado ou angustiado

Adapt. Pr. Egenildo

 

Pedro, Um homem Transformado para Servir

    João 21 A queda de Pedro foi muito triste, mas a sua restauração foi maravilhosa, onde podemos ver a graça incomparável do Senhor Jesus ...