terça-feira, 17 de dezembro de 2024

Dia do Pastor Presbiteriano 17 de Dezembro - A Vida do ex-padre Rev. José Manoel da Conceição (1822-1873)

 

 

A Vida do ex-padre Rev. José Manoel da Conceição (1822-1873)


A Vida do ex-padre Rev. José Manoel da Conceição (1822-1873) Primeiro Pastor da IPB


Pr. José Manoel

José Manoel da Conceição nasceu na cidade de São Paulo em 11 de março de 1822, tendo sido batizado treze dias depois. Era filho do português Manoel da Costa Santos e da brasileira Cândida Flora de Oliveira Mascarenhas. Dois anos mais tarde, a família mudou-se para Sorocaba, onde o menino foi criado e educado por seu tio-avô, o padre José Francisco de Mendonça. Desejoso de seguir o sacerdócio, foi para São Paulo, onde frequentou o curso anexo da Academia Jurídica e estudou teologia (1840-1842). Conheceu o frei Joaquim do Monte Carmelo, que foi seu amigo e defensor até o final da vida. Em abril de 1842 recebeu as ordens menores da Igreja Católica, inclusive a de subdiácono. Pouco depois, ele e o tio-avô apoiaram a Revolução Liberal, o que retardou a sua ordenação. Passou a exercer as suas atividades religiosas em Ipanema, localidade próxima de Sorocaba, onde foi instalada a primeira fundição de ferro do Brasil.

Desde os dezoito anos travou contato com a Bíblia, descobrindo conflitos entre os seus ensinos e certas práticas e doutrinas católicas. Certa vez, ao repreender o seu professor de desenho, o francês Carlos Leão Baillot, por tê-lo visto andar na igreja com o boné na cabeça, ouviu dele palavras que nunca esqueceu: “Menino, aprende em tua Bíblia a distinguir a alegoria da religião. O fim da Bíblia é ensinar-nos a amar a Deus sobre tudo e depois amarmo-nos uns aos outros como bons irmãos, filhos de um só Pai que está no céu. Ouves, meu menino?” Relacionou-se com protestantes e sentiu-se atraído por eles, levado pelo bom testemunho de suas vidas religiosas. Em Ipanema, visitou a família inglesa Godwin e as casas dos alemães, impressionando-se com a maneira respeitosa como guardavam o domingo e com a prática da leitura da Bíblia e de livros religiosos. Fez amizade com o médico dinamarquês Dr. João Henrique Teodoro Langaard, com quem aprendeu alemão, história e geografia.


No primeiro semestre de 1863, Conceição escreveu ao novo bispo, D. Sebastião Pinto do Rego, sobre as suas lutas espirituais e foi nomeado vigário da vara, um cargo administrativo sem funções sacerdotais. Comprou um sítio junto ao rio Corumbataí, perto de Rio Claro, para onde se mudou. No final do mesmo ano, recebeu a visita do Rev. Alexander Latimer Blackford, missionário presbiteriano que acabara de mudar-se para São Paulo e ouvira falar do padre que tinha ideias protestantes. Seguiu-se uma correspondência assídua entre os dois, até que, no dia 19 de maio de 1864, Conceição chegou a São Paulo para encontrar-se com Blackford. Conheceu a esposa deste, Elizabeth, que o convidou sem rodeios a se tornar protestante. Depois de várias palestras longas e proveitosas com o missionário, o sacerdote voltou para casa no dia 24 decidido a abraçar a fé evangélica. Na volta, passou por Campinas e levou a irmã Gertrudes do Amaral – Tudica (1849-1923), com apenas quinze anos, que fora educada pela família Bierrenbach. Foram para Rio Claro, onde Gertrudes se casou no início de junho com José Rufino de Cerqueira Leite – Nhô Zé (1844-1907), irmão do futuro pastor Antônio Pedro.

No dia 23 de setembro, Conceição tornou a ir a São Paulo e foi hospedado por Blackford. Dois dias depois, um domingo, participou pela primeira vez de um culto protestante. No dia 28, obteve uma audiência com o bispo e lhe comunicou que estava deixando o sacerdócio e a Igreja Católica Romana. Uma semana mais tarde, em 4 de outubro, partiu com o missionário para o Rio de Janeiro, deixando em mãos de um amigo a carta de renúncia que devia ser entregue a D. Sebastião. Sua chegada à capital do império causou sensação e quando pregou pela primeira vez, no dia 9, a sala ficou repleta. Fez amizade imediata com o Rev. AshbelSimonton, que ainda sentia a morte da esposa ocorrida há três meses. No dia 23 de outubro de 1864, Conceição fez a sua pública profissão de fé e foi batizado pelo Rev. Blackford. O Rev. Simonton proferiu breves palavras e o ex-padre explicou aos presentes o passo que havia dado. A série de conferências que fez foi o seu primeiro trabalho como evangélico. Sendo culto e eloquente, a sua conversão causou consternação no clero católico. Passou a colaborar com os missionários na redação do jornal Imprensa Evangélica, cujo primeiro número foi lançado ao público no dia 5 de novembro.

Pouco depois, sem avisar, Conceição partiu repentinamente, regressando a Brotas, onde viviam a irmã Gertrudes e seu esposo José Rufino. Debatia-se com uma grave crise de consciência por causa da sua vida anterior. Depois de algumas viagens com os missionários e de muitos esforços pacientes dos mesmos no sentido de tranqüilizá-lo, superou o sentimento de culpa que o atormentava. Foi então, em meados de 1865, que escreveu a sua bela e inspiradora Profissão de Fé Evangélica. No dia 13 de novembro daquele ano, graças ao seu trabalho evangelístico e à colaboração dos missionários, foi organizada a Igreja Presbiteriana de Brotas, a primeira do interior do Brasil. Blackford recebeu por profissão de fé onze pessoas da família Gouvêa e batizou dez crianças. Conceição apresentou a mensagem e fez uma tocante oração de encerramento.

Nos meses seguintes foram recebidos na igreja vários familiares seus, inclusive Gertrudes e José Rufino, bem como outros membros da família Cerqueira Leite. Desde fins de 1863, Conceição vinha distribuindo folhetos e Bíblias em Brotas e expondo suas dúvidas e novas convicções às famílias Gouvêa e Cerqueira Leite. Em abril e maio de 1865 acompanhara o Rev. George Chamberlain em Brotas e em outubro e novembro, o Rev. Blackford, pregando e ensinando na vila e nos sítios. Outro irmão do ex-padre que veio a se converter foi Venceslau da Costa Santos (Nhô Lau), nascido em 28 de setembro de 1846, que foi presbítero, residiu em Boa Vista do Jacaré e outros locais, e faleceu na Fazenda Olivete, em Torrinha, em junho de 1941. Era casado com Adelaide, filha de Remígio de Cerqueira Leite, um dos irmãos de Antônio Pedro.




Pr. Francis Joseph Christopher Schneider

No dia 16 dezembro de 1865, os Revs. Simonton, Blackford e Francis Schneider organizaram na cidade de São Paulo o Presbitério do Rio de Janeiro, composto das Igrejas do Rio, São Paulo e Brotas. José Manoel da Conceição foi examinado acerca das suas convicções e considerado apto. No dia seguinte, um domingo, pregou pela manhã o sermão de prova sobre Lucas 4.18-19 e à tarde foi ordenado ministro do evangelho. Blackford fez as perguntas de praxe e Simonton discursou com base em 2 Coríntios 5.20, saudando e exortando o novo pastor. Pouco depois da sua ordenação, Conceição deu início às suas famosas viagens evangelísticas, que eventualmente o levaram até Itapeva (sul de São Paulo), Brotas (oeste), Campanha (sul de Minas) e Barra do Piraí (Vale do Paraíba). Visitou as cidades e vilas onde havia sido pároco e muitas outras, plantando as sementes de futuras igrejas. O Rev. George Landes, em um folheto sobre a evangelização do Paraná, diz que certa vez Conceição visitou a vila de Castro, onde uma de suas irmãs era professora, e pregou em Ponta Grossa.

Em 28 de fevereiro de 1866, dois meses e meio após a ordenação, Conceição partiu de São Paulo pela estrada do sul, passando por Cotia, Una, Piedade, São Roque e Sorocaba, e retornou à capital. A seguir, foi novamente a Sorocaba, onde pregou por muitos dias a auditórios sempre crescentes, e distribuiu Bíblias, folhetos e muitos exemplares da Imprensa Evangélica. O primeiro culto foi realizado na casa da família Bertoldo. A seguir, Conceição foi a Porto Feliz, Rio Claro e Brotas, onde pregou na companhia de Schneider e Chamberlain. Após recuperar-se de um problema de saúde, foi para Rio Claro, onde muitas pessoas o ouviram, inclusive o vigário local. Esteve em Limeira, Campinas, Belém de Jundiaí (Itatiba) e Bragança, onde Blackford foi encontrá-lo em 25 de maio. Pregaram a auditórios de cem a duzentas pessoas, sem incidentes. Voltando a São Paulo, tomou a estrada do Rio de Janeiro no início de junho, passando pela Penha, São Miguel, Jacareí e São José dos Campos. Pregou a muitas pessoas no Hotel Figueira, sendo essa possivelmente a primeira vez que a fé evangélica foi anunciada naquela cidade. A seguir passou por Caçapava, Taubaté (onde fora vigário), Pindamonhangaba, Aparecida, Guaratinguetá, Lorena, Queluz, Resende, Barra Mansa e Piraí, onde tomou o trem, chegando ao Rio em 29 de junho para a reunião do presbitério, ao qual prestou relatório. Todo esse enorme trabalho foi realizado em apenas quatro meses, sendo a maior parte do trajeto percorrida a pé.

No ano presbiterial de 1866-1867, após retornar a São Paulo, pregou nas cidades onde já estivera e em muitas outras. Escrevendo em 30 de agosto, o aspirante ao ministério Antônio Pedro afirmou: “O nome do padre José Manoel está espalhado pelo universo; não há lugar onde se passe que não falem em seu nome”. Passou dois meses em Brotas, que também recebeu a visita de Blackford, Emanuel Pires e Schneider. Em janeiro e fevereiro de 1867, visitou vários pontos do Vale do Paraíba na companhia de Blackford. Em março, seguiu para Minas Gerais na companhia de Miguel Torres, visitando Ouro Fino, Borda da Mata, Pouso Alegre e Santana do Sapucaí. Em Borda da Mata, pregou três vezes no sítio de Antônio Joaquim de Gouvêa, parente dos crentes de Brotas. As sete reuniões realizadas em Pouso Alegre foram muito concorridas. Em 23 de abril de 1867 o jornal Correio Paulistano publicou a “Sentença de Excomunhão e Exautoração” contra o ex-padre. No mês seguinte, os jornais publicaram a resposta do Rev. Conceição, um verdadeiro manifesto evangélico. Em junho ele publicou a sentença e a respectiva resposta em um livreto que teve grande divulgação. Seguiu então novamente para o Rio de Janeiro. Tendo chegado pouco antes da reunião do presbitério (11 a 16 de julho), pregou em Copacabana, São Cristóvão, Cascadura, Maxambomba, Macacos e Serra, estações da estrada de ferro. Na reunião presbiterial, leu um texto intitulado “O Brasil necessita da pregação do evangelho?”

Como a sua saúde inspirava cuidados, os missionários o incentivaram a ir aos Estados Unidos, o que ele fez no início de agosto, lá permanecendo quase um ano. Partiu em 3 de agosto no navio Eclipse e chegou a Nova York em 12 de setembro. Apresentou ao Dr. David Irving, secretário da Junta de Missões, uma carta de recomendação de Simonton, e passou alguns dias com Chamberlain, que angariava donativos para a construção do templo do Rio. Este o levou para conhecer as igrejas portuguesas de Springfield e Jacksonville, no Illinois, nas quais Conceição trabalhou durante oito meses e onde aplicou os seus conhecimentos de medicina. Iria corresponder-se com essas igrejas até pouco antes do seu falecimento. As mesmas haviam enviado ao Brasil o Rev. Emanuel Pires e logo enviaram os Revs. Robert Lenigton e João Fernandes Dagama. Nessa estadia nos Estados Unidos, Conceição fez a revisão de uma tradução do Novo Testamento para a Sociedade Bíblica Americana e traduziu artigos e folhetos para a Sociedade Americana de Tratados. De regresso a Nova York, Irving e Chamberlain o acompanharam ao vapor Mississippi, no qual embarcou no dia 23 de junho de 1868, chegando ao Rio de Janeiro em 20 de julho. No dia 1° de agosto, embarcou com Blackford e Schneider para Santos, a fim de participar da reunião do presbitério em São Paulo (5 a 8 de agosto).

Após a reunião presbiterial, Conceição tomou o caminho do sul, passando por Cotia, São Roque, Sorocaba, Campo Largo, Alambari e Itapetininga. No início de outubro retornou a São Paulo e foi para o Rio de Janeiro. Acompanhou Chamberlain no vapor Parati ao litoral fluminense, visitando Angra dos Reis e Parati. Dali subiram a serra, passando por Cunha e Lorena, onde houve perseguição. Seguiu então para São Paulo, visitando as principais cidades e vilas do Vale do Paraíba. Na capital paulista, foi hospedado pelos Revs. Pires e McKee. No dia 15 de janeiro de 1869 partiu para Atibaia, Bragança, Amparo e Socorro. Esteve também em São José dos Campos e outros locais. Em julho voltou a São Paulo para a 5ª reunião do Presbitério do Rio de Janeiro (12-18 de agosto), a última a que compareceu. O trabalho havia mudado durante a sua ausência no exterior. A ênfase era outra: não mais o febril desbravamento, mas a consolidação em torno de alguns centros. Seu relatório foi considerado demasiado longo e recebido com certo desinteresse.

A partir de agosto de 1869, Conceição voltou a ser um solitário. Não se sentia atraído pelas estruturas e formalidades eclesiásticas. Preferia continuar viajando e pregando, apesar da saúde cada vez mais precária. Nunca mais teve companheiros de estrada; nunca mais compareceu ao presbitério nem lhe prestou relatório. Tornou-se um estranho para os próprios amigos, que raramente sabiam onde ele se achava. Era afligido periodicamente por sérias crises de depressão, que foram, no dizer de um autor, o seu “espinho na carne”. Em 21 de setembro de 1869, escreveu de São Paulo à irmã e ao cunhado dizendo-se doente “com umas feridas grandes e dolorosas” e impossibilitado de viajar. Em 6 de março de 1870 ministrou a Ceia na Igreja de São Paulo em companhia do Rev. McKee e no dia 14 oficiou no sepultamento do Rev. William D. Pitt. Em julho de 1872 esteve no Rio de Janeiro; em agosto e setembro foi visto em Queluz e depois em Caldas, Campanha e outros pontos de Minas; de outubro a dezembro andou por Areias e Mambucaba, no litoral de São Paulo. No primeiro semestre de 1873, esteve em Queluz, São Paulo, Rio de Janeiro, Piraí, Campo Belo e Caraguatatuba, entre outros locais. Tornou-se uma figura lendária nas estradas. Em muitos lugares, enfrentou tremendas perseguições e injúrias. Em Pindamonhangaba, um homem foi ouvi-lo para o insultar, mas a prédica versou sobre o Filho Pródigo e ele chorava a ausência de um filho querido. Numa fazenda, o dono o interrompeu, perseguiu-o pela estrada com um chicote e açulou os cães contra ele, deixando-o gravemente ferido. Em 1872, na cidade de Campanha, foi apedrejado por uma turba e deixado como morto na estrada.

O Rev. Conceição exerceu o seu ministério de maneira sacrificial e abnegada. Seu método era ir de vila em vila e de casa em casa, pregando, lendo e expondo a Bíblia. Vivia como um nômade, pregando em toda parte e experimentando toda sorte de privações, que lhe prejudicaram a saúde. Passava a noite em qualquer lugar que lhe oferecessem e, em sinal de reconhecimento, servia de enfermeiro a algum doente ou prestava pequenos serviços, como varrer e lavar. Alimentava-se de maneira frugal e o seu único vestuário era o que lhe cobria o corpo. Nas longas peregrinações, ocupava as horas vagas escrevendo a lápis sermões, traduzindo artigos e fazendo anotações curiosas sobre tudo o que observava. Quando se demorava por algum tempo em algum local onde podia dispor de comodidade, passava a limpo os seus sermões, hinos, notas e traduções, empregando em tudo muito método, clareza e uma bela caligrafia. Todos esses papéis ele levava consigo embrulhados em um pano, até poder dar-lhes o destino apropriado, enviando uns aos amigos e outros à redação da Imprensa Evangélica. Tinha uma presença nobre e atraente, voz harmoniosa, grande eloquência e pureza de vida. O pouco que possuía, dava aos pobres.

Na reunião do presbitério em agosto de 1873, decidiu-se que Conceição devia fixar residência no Rio de Janeiro para cuidar da saúde. Em dezembro, ele finalmente dirigiu-se só e a pé para aquela cidade, onde o Rev. Blackford alugara uma casa aprazível em Santa Teresa para ele descansar. Perto de Piraí, indo à estação da via férrea, anoiteceu e ele buscou abrigo numa casa à beira da estrada. Um policial, vendo-o descalço e mal-vestido, o levou preso como indigente. Nos três dias que passou na prisão, gastou os seus últimos recursos, tendo de seguir a pé para a capital. Ao aproximar-se da cidade, às quatro horas da tarde do dia 24, caiu desfalecido à beira do caminho, na estrada da Pavuna. Foi levado para a enfermaria militar do Campinho, onde recebeu carinhosa assistência. Mudaram-lhe as roupas e lhe deram um caldo; só respondia com monossílabos e movimentos da cabeça. Pediu para “ficar só com Deus”. Naquela madrugada, 25 de dezembro de 1873, o Rev. Conceição morreu enquanto dormia. O major Augusto Fausto de Souza, diretor da enfermaria militar, e o subdelegado Honório Gurgel do Amaral coordenaram os preparativos para o enterro. Ia ser sepultado como indigente quando chegou o futuro candidato ao ministério Cândido Joaquim de Mesquita, enviado pelo Rev. Blackford em busca de notícias. No mesmo dia, o Rev. Conceição foi sepultado condignamente no cemitério da matriz de Irajá.

O bispo D. Pedro Maria de Lacerda soube do ocorrido e repreendeu com veemência os sacerdotes responsáveis pelo sepultamento, que alegaram não saber que se tratava do excomungado José Manoel da Conceição. Três anos mais tarde, antes de vencido o prazo legal de cinco anos, seus ossos foram exumados e transferidos para São Paulo, sendo sepultados ao lado do túmulo de Simonton, no Cemitério dos Protestantes. Sua lápide tem dois versículos que bem descrevem o seu ministério: “Não me envergonho do Evangelho de Cristo” (Rm 1.16) e “Me alegro nos sofrimentos por seu corpo, que é a igreja” (Cl 1.24). O diretor da enfermaria militar, major Fausto de Souza, anos depois veio a converter-se e escreveu uma biografia desse herói da fé, publicada na Imprensa Evangélica de janeiro e fevereiro de 1884, na forma de suplemento, sob o título “Ex-padre José Manoel da Conceição”.

Conceição deixou muitos filhos espirituais, cujos descendentes atuam até hoje na Igreja Presbiteriana do Brasil. Dois exemplos entre tantos, além dos Gouvêa e dos Cerqueira Leite, são as famílias Barbosa Martins (Rev. Wadislau Martins Gomes) e Campos (D. Aurora de Campos Kerr, Rev. Heber Carlos de Campos). Colaborou na Imprensa Evangélica com artigos e sermões, alguns dos quais foram reproduzidos em um suplemento do Brasil Presbiteriano em 1972, no sesquicentenário do seu nascimento (“A devoção doméstica”, “A ilustração”, “O evangelho”, “O endurecimento do coração” e “A última ceia do Senhor”). Deixou também alguns hinos, dentre os quais “Amar-te, Jesus e crer-te”, “Oh! Se me fora possível”, “Dou de mão à vaidade” e “Escreve tu com própria mão”, o escrito “As exéquias de Abraão Lincoln, presidente dos Estados Unidos” (1865) e algumas cartas. Era versado em matemáticas e ciências físicas e naturais; conhecia francês, inglês, latim e alemão.

Em sua homenagem, a instituição fundada em 1928 pelo Rev. William A. Waddell em Jandira, nos arredores de São Paulo, recebeu o nome de Instituto José Manoel da Conceição, nome esse preservado atualmente no seminário presbiteriano situado no bairro do Campo Belo, na capital paulista. Em Votorantim, cidade próxima de Sorocaba, a igreja presbiteriana está em uma avenida que leva o seu nome, na qual também se encontra o seu busto. Como bem apontou o seu biógrafo, Rev. Boanerges Ribeiro, a maior contribuição do ex-sacerdote foi a proposta de um modelo brasileiro para a reforma da vida religiosa do seu país. Outro estudioso, Paul E. Pierson, um ex-missionário no Brasil, também destacou as características de Conceição que o qualificavam para fazer uma síntese entre o cristianismo evangélico e a cultura brasileira, em contraste com os seus colegas estrangeiros e mesmo brasileiros.

Alderi Souza de Matos

© de Alderi Souza de Matos – Usado com permissão

Fonte:Hinologia Cristã

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

É Natal! Jesus, o Pão que Dá Vida ao Mundo.

 


 Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo. João 6:33


Desde os nossos primórdios, o pão sempre representou o principal alimento da humanidade, simbolizando sustento e vida. Mas, frente às nossas carências, o pão de Deus, Jesus Cristo, é o alimento mais necessário a todos os homens, visto que Ele desceu do céu para nutrir nossas almas e nos dar vida, e vida em abundância. 

Por mais rico em nutrientes que seja, nenhum alimento na Terra é capaz de gerar as benesses que encontramos no pão celestial, Jesus.

Natal é, portanto, o tempo para celebrarmos o privilégio de termos recebido de Deus o pão que desceu do céu, para que, uma vez partido por causa de nossas iniquidades, repartisse salvação a todos os homens; a saber, a todos quantos nele crerem, revelando o amor incondicional de Deus a toda humanidade.

Pb. Levi Almeida

Com a queda de Assad na Síria, cristãos enfrentam ‘futuro incerto e perigoso’



 Após 24 anos no poder, o presidente sírio Bashar al-Assad renunciou e deixou o país. (Foto: Flickr/Beshr Abdulhadi)

Primeiro discurso de líder rebelde muçulmano foi feito na Mesquita dos Omíadas, onde a multidão gritava "Allahu akbar" (Deus é grande).


O líder rebelde do grupo que derrubou o ditador da dinastia familiar Bashar al-Assad fez sua primeira declaração pública de dentro da Mesquita dos Omíadas, em Damasco, a capital do país.

Após a tomada da capital síria, Abu Mohammed al-Jawlani, líder da Organização para a Libertação do Levante (Hayat Tahrir al-Sham ou HTS), foi recebido na histórica Mesquita dos Omíadas por uma multidão que exclamava "Allahu akbar" (Deus é grande).

Considerado membro de uma organização terrorista, al-Jawlani é procurado com uma recompensa de US$ 10 milhões por sua captura.

No domingo (08), a histórica Mesquita dos Omíadas, o quarto lugar mais sagrado para os muçulmanos, serviu como palco para a celebração da queda de Assad, simbolizando a transição de poder na Síria.

Mesquita dos Omíadas, o quarto lugar mais sagrado para os muçulmanos. (Foto: Wikipedia)

Durante seu discurso, al-Jawlani declarou que a Síria está "livre" do regime de Bashar al-Assad e destacou a importância da diversidade religiosa no país.

No entanto, o líder do grupo insurgente também afirmou que “esta vitória, meus irmãos, é uma vitória para toda a nação islâmica”.

Regime teocrático

Segundo analistas e estudiosos do Oriente Médio, as declarações de al-Jawlani indicam uma grande possibilidade de a Síria passar a ser governada por um regime teocrático.

Isso pode significar que as minorias religiosas, incluindo os cristãos, enfrentariam um futuro incerto e perigoso sob o controle das forças rebeldes lideradas por islâmicos.

Mesmo com a população cristã minoritária da cidade, significativamente reduzida após anos de guerra civil, persiste o medo de ameaças e restrições crescentes.

Grupo terrorista

Há cerca de uma semana, as forças rebeldes islâmicas, lideradas por Hay'at Tahrir al-Sham, que é designada como uma organização terrorista pelos EUA e Reino Unido, tomaram Alepo.

Em seguida, tomaram outras cidades, como Homs, e a capital, Damasco, no final da noite de sábado, em uma ofensiva abrangente que derrubou as forças do governo sírio.

Após 24 anos no poder, o presidente sírio Bashar al-Assad renunciou e deixou o país com sua família em um voo para a Rússia na noite de sábado, onde se encontra exilado sob a proteção de Vladimir Putin.

Desde que o grupo terrorista HTS assumiu o poder em Alepo, muitos cristãos fugiram, deixando para trás um grupo pequeno, mas decidido, tentando manter sua fé e tradições.

“Os próximos dias e semanas serão cruciais para o destino da comunidade cristã”, disse Jeff King, presidente da International Christian Concern, em uma declaração ao The Christian Post.

“Os cristãos, com raízes que remontam a quase dois milênios, agora enfrentam um futuro incerto e perigoso.”

A Portas Abertas compartilha da mesma opinião: “Comunidades minoritárias, incluindo cristãos, estão se preparando para um futuro incerto. Precisamos orar por nossos irmãos e irmãs pedindo que Deus lhes dê força e coragem”.

Dificuldades

Segundo a Catholic News Agency (CNA), a escassez de pão se agravou, e a água potável continua indisponível em diversas regiões. A agência destaca que essas são apenas algumas das dificuldades enfrentadas pelos moradores.

Os toques de recolher impostos pelo grupo militante, das 17h às 5h, restringem ainda mais a vida cotidiana, deixando muitos moradores, incluindo cristãos, se sentindo confinados e vulneráveis.

Pequenas vans que distribuem pão e água gratuitamente em alguns bairros proporcionam um alívio limitado.

De acordo com a CNA, uma rodovia importante entre Damasco e Alepo também foi bloqueada, deixando os moradores com apenas uma rota alternativa congestionada e perigosa.

O isolamento resultou em várias mortes, incluindo a do Dr. Arwant Arslanian, um médico cristão que foi fatalmente atingido por tiros enquanto tentava fugir da cidade, informou a página do Facebook dos Armênios da Síria.

Um ônibus que transportava jovens cristãos também ficou preso na estrada de Alepo, encontrando abrigo posteriormente na Arquidiocese Ortodoxa Siríaca.

Vários líderes cristãos permaneceram na cidade, oferecendo orientação espiritual e apoio prático às suas comunidades.

Eles se comunicam por meio das mídias sociais, onde realizaram os serviços e orações. Os líderes estão encorajando os moradores cristãos a encarar a realidade com consciência, coragem e fé, segundo relatos.

Proteção a cristãos é duvidosa

A facção islâmica HTS, que é um desdobramento da Al-Qaeda, prometeu proteger os civis, incluindo os cristãos.

Conforme relatado pelo Al-Monitor, em Alepo, o líder al-Jawlani teria declarado:

"Alepo sempre foi um ponto de encontro para civilizações e culturas, e continuará sendo, com uma longa história de diversidade cultural e religiosa".

Apesar das garantias, os temores continuam entre os cerca de 30.000 cristãos de Alepo, uma diminuição em relação aos centenas de milhares que habitavam a cidade antes do início do conflito sírio, em 2011.

População cristã caiu drasticamente na Síria, desde 2011. (Foto: Portas Abertas)

O grupo Christian Solidarity International (CSI), com sede na Suíça, reagiu à garantia dada pelo HTS, afirmando: "A ideologia e a história do HTS oferecem às minorias religiosas em Alepo razões sérias para duvidar dessas promessas".

O HTS frequentemente tem como alvo cristãos em toda a Síria, realizando ataques violentos e sequestros, matando esses civis e confiscando suas propriedades, conforme explicou o CSI.

"Na visão de mundo salafista que orienta o HTS, os cristãos não são hereges a serem destruídos (como os alauítas e os drusos), mas sim 'povo do Livro' – seguidores de religiões reveladas antes da vinda do profeta [islâmico] Maomé. Em terras governadas pelo Islã, eles devem ser feitos dhimmis – um povo protegido, que é mantido em subordinação legal e paga um imposto adicional chamado jizya", continuou o CSI.

"Até agora, o HTS tem evitado impor o status de dhimmi aos cristãos em Idlib, referindo-se a eles como musta’min, ou residentes temporários", reconheceu o grupo. "Mas por quanto tempo o HTS manterá essa distinção?", perguntou o CSI.

A comunidade cristã em Alepo historicamente se alinhou ao governo sírio, que, sob a liderança de Bashar al-Assad, um membro da minoria alauíta, foi visto como protetor das minorias.

A ascensão dos rebeldes ao poder marca uma mudança dramática, despertando lembranças de perseguições passadas durante o regime do Estado Islâmico em partes da Síria.

O EI perseguiu sistematicamente os cristãos, destruindo igrejas e realizando sequestros em massa, antes de ser derrotado em 2019.

Fonte: Guiame, com informações do Christian Post 

quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

É Natal! O Importante é Nascer de Novo

 


 
Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo. 

João 3:7


O que mudou na sua vida com relação a Jesus desde o último Natal até este que se aproxima?

Se nada de significativo aconteceu, isso significa que possivelmente, o Natal para você é apenas mais uma festa para reunir familiares e amigos afim de cumprir mais um rito de um calendário religioso.

Natal não é apenas sobre o nascimento de Jesus, mas também sobre o nosso novo nascimento. Isto porque, o nascimento de Jesus é Deus soprano Vida num ambiente de morte, fazendo com que em Cristo, e somente nEle, tenhamos a oportunidade de restaurar a nossa aliança com o Pai, mudarmos de vida e passarmos pela tão significante e singular experiência de nascer de novo.

Pb. Levi Almeida

Clima natalino chega ao Mackenzie

 


 



Clima natalino chega ao Mackenzie
Luzes de Natal: campus Higienópolis inaugura iluminação especial

No dia 13 de novembro, faltando pouco mais de um mês para o Natal, o campus Higienópolis-Mackenzie (SP) se encheu de luzes natalinas para celebrar a data que se aproxima. O evento foi promovido pela Chancelaria do Mackenzie e pelo Centro Histórico e Cultural Mackenzie, em parceria com o Instituto Presbiteriano Mackenzie e a Superintendência de Infraestrutura. Os corais MackSingers, Coralito, Coral Infantil e Coral da Capela se uniram para celebrar o Natal com canções especiais. 

Jesus Cristo: o real significado do Natal

O chanceler do Mackenzie, Rev. Robinson Grangeiro Monteiro, explicou que o evento é uma demonstração da presença de Jesus. "No Mackenzie, a cada dia é Natal, porque a presença de Jesus, como o centro da vida da instituição, é real, é concreta. Nesta data em especial, nos juntamos ao redor das luzes de Natal, que simbolicamente representam Jesus como a luz do mundo, para celebrar a presença dEle em nossa vida”, afirma. 

O chanceler também disse que somos reflexos da Luz, que é Jesus, manifestando paz, alegria, esperança e amor". Por isso, o Natal é mais do que uma data no calendário: é a celebração do nascimento do Salvador Jesus, como anunciaram os anjos: “eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo!” (Lucas 2:10)

O projeto de decoração natalina

A programação de decoração do campus para o Natal foi realizada pela Superintendência de Infraestrutura (SUINF) do Instituto Presbiteriano Mackenzie (IPM). A equipe fez o projeto da iluminação e, junto com a equipe da Chancelaria e do CHCM, definiu onde seriam os pontos de iluminação. A parte decorativa foi feita por uma empresa especializada, enquanto as plantas e lâmpadas foram colocadas pelo setor de elétrica.

“No ano passado surgiu a ideia de fazermos um evento para marcar o acender das luzes de Natal, então, em parceria com a Chancelaria, CHCM e Escola Livre de Música Mary Ann Chamberlain (ELMMAC), pensamos no evento Luzes de Natal, onde os corais participassem com canções natalinas e tivéssemos mensagens de Natal proferidas pelo chanceler”, conta a curadora do CHCM, Luciene Aranha.

“As lembrancinhas foram confeccionadas pelo laboratório da FAU, sob o direcionamento da SUINF. A equipe de comunicação do CHCM ficou responsável pela finalização e arte da embalagem”, detalha a coordenadora técnica do CHCM, Karina de Barros.

Apresentações musicais especiais

A elaboração do roteiro do evento e o repertório musical começou em outubro, com participação especial do coral Macksingers, do CPM-Tamboré, que foi convidado para completar a comemoração deste ano.

A equipe pedagógica da ELMMAC decidiu o repertório e a curadoria do CHCM preparou o texto, sob aprovação do chanceler. “É uma época linda, onde celebramos o nascimento de Jesus e todo seu significado. Os corais trazem mensagens de esperança e as luzes iluminam o campus e os olhares de todos que participam. Já se tornou o evento mais esperado do calendário e temos agora o desafio de inovar e trazer mais surpresas a cada ano”, celebrou com entusiasmo a curadora do CHCM, Luciene Aranha.

O repertório musical contou com a sincronização de melodias tradicionais natalinas do coro com a banda, levando um ritmo de blues e um pouco e pop. “Foi muito legal. Tudo com música ao vivo e o resultado foi gratificante. Toda a comunidade canta em uma só voz a mesma coisa: que Jesus nasceu para morrer e nos salvar dos pecados. Então, é um momento de comunhão entre toda a comunidade”, afirmou o maestro Sueldo Francisco.

Natal é alegria, comunhão e Jesus no coração

“Foi muito legal fazer a apresentação. Achei tudo muito bonito, divertido e especial. Nunca vou me esquecer de ter cantado com os meus amigos. Adorei participar da comemoração e aprender mais sobre o significado do Natal”, destacou a mackenzista Marcella Machado Menegossi, de 10 anos, aluna do campus Higienópolis e integrante do coral da ELMMAC.

A estudante do curso de Jornalismo da UPM, Larissa Maria, foi uma das pessoas presentes no evento e comentou sobre o significado da comemoração para quem assiste: "Eu adoro o Natal. Este momento de festividade é incrível!” Para a mackenzista, a celebração é um momento “encantado e lindo, que traz toda a alegria do Natal". 

Ao final da apresentação, todas as luzes que decoram o campus Higienópolis foram acesas, marcando o início das comemorações natalinas. Em seguida, os espectadores foram presenteados com um item de decoração de Natal e uma mensagem de fé deixada pela Capelania do Mackenzie.

Créditos das fotos: Murillo Medina | CHCM
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terça-feira, 3 de dezembro de 2024

É Natal! O Verbo Se Fez Gente!

 

 

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. João 1:14

Uma das razões pelas quais a história de Jesus é tão fascinante e extraordinária é que ela foi escrita, por assim dizer, no céu, e não na terra.
Jamais a mente humana seria capaz de conceber um plano tão inaudito e rico em detalhes: O Criador de tudo quanto existem nos céus e na terra, se faria como "criatura" para habitar entre os homens, de modo que nEle encontrássemos a vida, a Vida que é a luz dos homens.
Natal é Deus se fazendo gente; é a Luz dissipando as trevas; é o Criador se relacionando em pé de igualdade com a criatura; é o amor  do Pai sendo revelado por meio do Filho,  cheio de amor, graça, perdão verdade, e somente nEle podemos ver a glória,  a glória do verdadeiro Filho de Deus.

Pb. evi Almeida

Instituto Bíblico do Norte Empossa Novo Diretor

 

 

Instituto Bíblico do Norte Empossa Novo Diretor

No dia 30 de novembro, durante a formatura dos alunos do Curso de Plantação de Igrejas, o Instituto Bíblico do Norte (IBN) celebrou a trajetória de liderança do Rev. Milton César de Oliveira, que atuou como diretor de 2010 a 2024. Seu mandato foi marcado por importantes reformas em todos os prédios da instituição, a construção da casa do diretor e de dois apartamentos de apoio, além de um rigoroso e eficaz cuidado com a saúde financeira da instituição. O Rev. Milton deixa um legado de estabilidade e progresso, refletindo uma administração dedicada ao crescimento sustentável do IBN.

Na mesma ocasião, o Conselho Deliberativo (CD) empossou o novo diretor, Rev. Mariano Alves Junior, que chega com uma experiência robusta de mais de 30 anos como missionário pela Junta de Missões Nacionais da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB). Ao longo de sua jornada, o Rev. Mariano desempenhou um papel crucial na plantação e revitalização de igrejas, no pastoreio de missionários e na preparação de obreiros. Sua ligação com o IBN também é de longa data, tendo atuado como deão, vice-diretor e professor, o que lhe confere profundo conhecimento da instituição.

Casado há 34 anos com a missionária e pedagoga Fabiana Maria Correia Alves, sua fiel companheira em sua caminhada de fé e serviço ao Reino. Pai  de dois filhos: Mateus Augusto e Lucas Agusto Juntos, têm servido com dedicação tanto no campo missionário quanto na formação de obreiros para a expansão do evangelho. 

Durante sua atuação na Junta de Missões Nacionais, o Rev. Mariano ocupou as funções de  obreiro, supervisor regional e nacional. Em sua função como supervisor nacional por mais de uma década, ele conheceu bem o movimento missionário no Brasil, atuando junto aos projetos de plantação e revitalização de igrejas de várias regiões de nosso país.

Seu compromisso com a ação social dentro da IPB é reconhecido. Desde 2010, Rev. Mariano é membro ativo do Conselho de Ação Social (CAS), onde exerce a função de Secretário Executivo há mais de 13 anos, com empenho e dedicação as demandas  sociais no âmbito da IPB.

Além de sua vasta experiência prática, o Rev. Mariano possui formação em Gestão de Organizações do Terceiro Setor pela UNICESUMAR, o que reflete seu compromisso com uma liderança eficaz e inovadora no ambiente eclesiástico.

Atualmente, o Rev. Mariano serve como pastor auxiliar na Igreja Presbiteriana de Pinheiros (SP) e como Diretor Executivo e Supervisor de Campos da Junta Missionária de Pinheiros (JMP).

Reconhecido como uma liderança pela participação ativa dos concílios da IPB, o Rev. Mariano Alves Junior está  qualificado para liderar o IBN em sua missão contínua de formar obreiros para a plantação e revitalização de igrejas.

Rogamos a Deus que abençoe ricamente o Instituto Bíblico do Norte sob a liderança do Rev. Mariano Alves Junior, e que esta obra continue a florescer, impactando muitas vidas para a glória do Reino de Deus.

Rev. Digleiton Galvão 
Presidente do CD/IBN.

É Natal! A Verdadeira Luz do Natal.

    Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas. João 12:46 Quando nos aproximamos deste ...